A prefeitura de Niterói estabeleceu que a comercialização da água de coco, na cidade, deverá ocorrer, a partir de agora, “exclusivamente por meio de carrinho móvel padronizado”. Carrinho este que deverá ser adquirido pelo ambulante, que poderá escolher dentre dois modelos aprovados pelo governo municipal.

As novas regras para o funcionamento e comercialização, por ambulantes, de água de coco in natura no município foram publicadas no Diário Oficial de Niterói de sábado (8). O texto afirma que a portaria que trata do tema (SEOP Nº 025/2025) entra em vigor na data de sua publicação, ou seja, já está valendo. Não foi estabelecido um período para que os ambulantes providenciem os carrinhos.

Os modelos definidos pela prefeitura foram:

Dimensões: 1.40m comprimento x 0,73cm largura x 0,90cm altura Cor do carrinho: Bancada Verde e corpo branco Guarda sol: Verde. Choque de ordem chega venda de água de coco. Preço pesquisado pelo A Seguir na Internet: R$ 7.100,00

Dimensões: Largura x Comprimento: 20 cm x 155 cm Altura total: 200 cm Cor do carrinho: Verde, Guarda sol: Verde. Preço pesquisado pelo A Seguir na Internet: R$2.780

A portaria estabelece também normas para descartes. Será obrigatório o uso de um galão na cor verde com capacidade máxima de 240 litros para descarte exclusivo de cascas e resíduos de coco. É facultado o uso de um segundo galão similar para armazenamento de materiais de comercialização, garantindo a organização e a higiene do espaço.  O descarte final dos resíduos deverá seguir as normas de limpeza urbana do município.

O não cumprimento das normas acarretará penalidades que vão de notificação, passando pela apreensão do material e equipamentos chegando ao cancelamento da autorização em caso de reincidência ou risco à saúde pública.

Nova Orla

Alguns vendedores de água de coco, em Niterói, já usam estruturas móveis, principalmente, os que ficam na Boa Viagem. Porém, terão que se adequar à padronização dos carrinhos. Na orla de Icaraí e Charitas, a venda do produto é feita em quiosques.

Em janeiro passado, os quiosques das praias da Região Oceânica de Niterói foram alvo de choque de ordem da prefeitura. Uma das principais medidas foi determinar o valor máximo de R$ 21,73, para o aluguel do conjunto de barraca e cadeiras, em exigência de consumo por parte do estabelecimento. No início do verão, o valor cobrado estava chegando até R$ 200 por barraca, na praia.

Em relação aos quiosques nas orlas de Icaraí e Charitas, a prefeitura tentou remover os 11 instalados em Icaraí, em 2023, alegando que estaria obedecendo ordens judiciais. Depois, porém, foi esclarecido que a Justiça não determinou demolição dos quiosques e o assunto ficou por isso mesmo.

Uma das promessas do então candidato a prefeito Rodrigo Neves foi a implantação do projeto Nova Orla, que começaria por Icaraí. Na época, foi informado que a praia teria novos quiosques, com banheiros, chuveiros públicos, ciclovias e Nitbikes, além de mirantes.

No site da secretaria municipal de Urbanismo e Mobilidade consta com Status de “projeto concluído” o Orla Icaraí, do qual a remodelação dos quiosques faz parte. O projeto completo tem, de acordo com o órgão, uma previsão de beneficiar 98 mil pessoas.

Orla Charitas

Já com status de “projeto em andamento”, no site da secretaria de Urbanismo, está o Orla Charitas, com previsão de beneficiar  100 mil pessoas. Em 2021, o escritório do arquiteto e urbanista  Índio da Costa venceu um concurso para apresentação de um projeto de reurbanização do local. O concurso foi promovido pela Prefeitura de Niterói e organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio de Janeiro (IAB-RJ). O projeto prevê, entre outras coisas, quiosques padronizados.