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Taxa de positividade para Covid no Rio de Janeiro subiu de 30,29% para 50,63%, em uma semana

Por Redação
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Levantamento feito pela rede Dasa também detectou aumento de casos de coinfecção por Covid-19 e Influenza, no país
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No Rio de Janeiro, a taxa de positividade para Influenza apresentou queda. Foto: Divulgação

O mais recente levantamento realizado pela Dasa identificou que os casos de coinfecção por Covid-19 e Influenza passaram de 2,02% na semana passada (29 de dezembro de 2021 a 4 de janeiro de 2022), para 2,86% nesta semana (de 5 a 11 de janeiro de 2022), entre os pacientes testados para as duas doenças nas mais de 900 unidades da rede de medicina diagnóstica, em todo o país. Desde 23 de dezembro, já foram 293 casos de coinfecção, no Brasil, identificados pela rede.

Somente casos de Covid, o levantamento detectou que a média semanal de positividade para SARS-CoV-2 passou de 26,01%, na semana passada (29 de dezembro de 2021 a 4 de janeiro de 2022), para 42,68%, nesta semana (de 5 a 11 de janeiro de 2022), nas unidades da rede de todo Brasil. O volume de testes de RT-PCR para Covid-19 cresceu 81%, em uma semana.

No Rio de Janeiro, a média da positividade para Covid passou de 30,29% (29 de dezembro de 2021 a 4 de janeiro de 2022) para 50,63% (de 5 a 11 de janeiro de 2022).

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Já analisando somente casos de Influenza, também no Rio de Janeiro, o volume de testes, no mesmo período, cresceu mais de 189,3%. Porém, a positividade caiu de 20,59% para 10,41%.

O quadro se repete, a nível nacional. A média do crescimento do volume de testes de Influenza, feitos no país, nesta semana, foi de 77,7% em comparação com a semana anterior (29 de dezembro de 2021 a 4 de janeiro de 2022). A positividade entre essas semanas, porém, caiu de 34,48% para 20,75%.

Queda

Nos últimos dias de 2021 até o dia 1º de janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro já havia registrado uma queda acentuada nos atendimentos de síndrome gripal nas UPAs da rede. Em todo o ano de 2021, foram registrados 678 casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada pelo vírus Influenza, 564 deles em dezembro.  No ano, foram 129 óbitos por síndrome respiratória aguda grave – 24 mortes por H3N2 e 105 por Influenza A não subtipada. Em dezembro, foram notificados 117 óbitos, sendo  17 por H3N2 e 100 por Influenza A não subtipada.

Os números melhoram no final do ano. A Semana Epidemiológica 52 (26.12 a 01.01) registrou uma diminuição de 66,5% na média móvel de atendimentos de pacientes com síndrome gripal nas 28 UPAs da rede estadual. O declínio no número de casos foi registrado a partir da semana 50 (12.12 a 18.12), uma redução de 18,8%.

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