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Mais furtos, menos roubos. Esse é o perfil da violência em Niterói, de acordo com levantamento feito pelo Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O período analisado vai entre janeiro e abril em comparação com o mesmo período do ano passado.
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O local onde mais acontecem furtos na cidade é nos ônibus. De acordo com o levantamento, aumentou em 109.6% os furtos em coletivos. Este ano, 65 pessoas foram furtadas nos ônibus enquanto, no ano passado, foram 31.
Em segundo lugar vem as ruas, de uma maneira geral. Os furtos a transeuntes aumentaram em 22,5%. Foram 151 casos, em 2023 contra 185, este ano.
Já os roubos em coletivos e a transeuntes registrou queda, respectivamente, de 36.3% e 18%.
No total, houve um aumento de 18,3% nos casos de furtos e uma queda de 12,9% dos roubos, em Niterói
Até 2022, o principal “objeto de desejo” de ladrões era o aparelho celular. Desde o ano passado, porém, o alvo prioritário tem sido bicicletas. No mais recente levantamento do ISP, as bikes seguem em primeiro lugar disparado, como o A Seguir mostrou.
O celular se manteve na segunda colocação quando se trata de furtos, em Niterói. No período analisado, houve aumento de 43% dessas ocorrências: passou de 221 casos para 316.
Já quando se trata de roubo de celular, o levantamento indica queda de 5,8%.
Em relação a veículos, o quadro se inverte. Houve diminuição em 16,9% dos furtos com aumento em 3,6% dos roubos. Nos quatro primeiros meses de 2024, 220 veículos foram furtados e outros 57 roubados. Porém, também aumentou a quantidade de veículos recuperados. Este ano foram 94, o que representa 46,9%.
Enquanto aumentou em 1 caso o roubo a estabelecimentos comerciais, somando 21 nos primeiros meses deste ano, diminuiu em 56.25% esse tipo de crime em relação às residências: passando de 16, em 2023, para 7 em 2024.
Casos de estupro também apresentaram queda (15,3%), em Niterói. Ano passado foram 52 contra 44, em 2024.
Uma reclamação comum dos órgãos de segurança é que há muita subnotificação dos crimes, ou seja, as pessoas não vão às delegacias para prestar queixa. A boa notícia é que houve um aumento de 11,89% nos registros de ocorrências, na cidade.
Em Niterói, de acordo com o estudo, não houve casos de sequestro nem roubos a bancos ou caixas eletrônicos, no período analisado.
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