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Museu do Ingá reabre com duas exposições coletivas de mulheres

Por Livia Figueiredo
| aseguirniteroi@gmail.com

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Espaço ficou quase três meses fechado para reforma e retorna ao público com mostra que reúne 150 obras de uma centena de artistas sobre a contribuição de mulheres para a história da arte brasileira
Prefeitura de Niterói sancionou Plano Municipal de Cultura, em setembro. Foto: leitor
Museu reabre com obras que valorizam a contribuição de mulheres na artes. Foto da exposição “Múltiplos Olhares”/ Divulgação

Após um jejum de quase três meses, o Museu do Ingá reabriu ao público com duas exposições coletivas de mulheres: “Múltiplos olhares – mulheres artistas nas coleções da Funarj”, com 150 obras de uma centena de artistas, organizadas em núcleos temáticos, e “Arte de gravar – mulheres artistas na oficina de gravura do Ingá”, que aborda os 44 anos do projeto. Ambas as exposições têm como ponto de partida a contribuição de mulheres para a história da arte brasileira.

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O espaço reabriu no último sábado (15), após passar por uma reforma preventiva, que teve como objetivo adequar a instituição aos padrões nacionais de segurança e implementar diversos sistemas em conformidade com as exigências do Corpo de Bombeiros. Estima-se que as obras tiveram um custo superior a R$ 1 milhão. Entre as medidas adotadas, estão a implementação de sistemas de pressurização automática e contra incêndio, sistema eletrônico de detecção e inundação por CO2 e sinalização de emergência.

Museu reabre com novidades

Uma das novidades do museu é a exposição “Arte de gravar – mulheres artistas na oficina de gravura do Ingá”, que traça um paralelo com a mostra “Múltiplos Olhares”. Destaque da exposição, Carmen Miranda é o cartão de visita do Salão Dourado, que foi palco de eventos quando o museu ainda era sede do governo do estado e é também onde está localizado o núcleo “Festas”. Outros quatro núcleos complementam a exposição: “Tormenta”, “Trabalho”, “Mulheres absortas”e “Paisagem, paisagens”. De acordo com o presidente da Funarj, José Roberto Gifford, a mostra destaca a pluralidade de pensamentos e abre espaço para discussões de temas relevantes e atuais, como o papel das mulheres nas artes. São trabalhos de diversas escolas, formatos e suportes que proporcionam um diálogo entre as artes visuais e a cultura popular. O repertório é formado por artistas mulheres de diversas etnias e classes sociais.

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O acervo do museu conta atualmente com 6 mil itens e foi ampliado com a exposição. É que o espaço recebeu doação de obras com a mostra “Múltiplos Olhares”.

O Museu do Ingá fica na Rua Presidente Pedreira, 78 e funciona dentro do Palácio do Ingá, que pertence ao Governo do Estado, de quarta a sábado, das 12h às 17h e possui entrada gratuita. O acesso é autorizado mediante apresentação do comprovante da vacinação contra a Covid-19 e um documento com foto.

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