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Médica Margareth Dalcolmo alerta que é esperado para fevereiro o pior momento da Ômicron, no Brasil

Por Redação
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Para as próximas semanas de janeiro, a especialista sobre Covid-19 teme que o alto grau de contágio da variante prejudique o setor de serviços
médica pneumologista Margareth Dalcolmo da Fiocruz
Para médica pneumologista da Fiocruz, falar em imunidade de rebanho é falar sobre um tema “obsoleto” . Foto: reprodução de video

O pior momento da Ômicron, no Brasil, é esperado para o começo de fevereiro. Quem alerta é a médica pneumologista da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, em entrevista para o site Lu Lacerda.

Uma das principais especialistas sobre Covid-19 e doenças pulmonares no país, ela enfatiza que “a situação é séria e a transmissão é fácil”. Diante desse quadro, a médica se mostrou preocupada com o impacto da doença sobre o setor de serviços:

– A situação está crítica, embora ninguém esteja grave, porque todos estão vacinados e com a terceira dose em dia. Isso prova que vacina é o que funciona para sustar a gravidade da variante Ômicron, muito transmissível, como sabemos. Estou preocupada com o funcionamento dos serviços essenciais, nas próximas semanas.

Que ninguém se engane. Segundo a médica, a tese de que o Brasil possa passar bem por esse momento da Covid por conta de uma possível imunidade de rebanho (quando grande parte da população se torna imune a uma doença por já ter passado por ela), é algo “obsoleto”.

– Já nem falamos mais nesse assunto porque a maneira como a epidemia se comportou e o aparecimento de novas variantes que ainda pode ocorrer já tornam o assunto imunidade de rebanho obsoleto – comenta.

Para se prevenir contra a Ômicron, Margareth Dalcolmo recomenda:  além de ficar em casa, não aglomerar, usar máscaras (de preferência a do tipo  Pff2, tapando nariz e boca o tempo todo e sem colocar as mãos para ajeitar), limpar as mãos com frequência, usar álcool em gel e/ou líquido e tomar todas as doses da vacina contra Covid-19.

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