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Feiras de artesanato já funcionam com horários especiais no mês de dezembro

Por Redação
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Para atender à demanda natalina, feiras se adaptam para receber o público e movimentar a economia local
Feira da Orla de São Francisco (1)
Feiras de Artesanato de Niterói se preparam para receber o público no último fim de semana antes do Natal. Foto: Divulgação/Prefeitura

As Feiras de Artesanato de Niterói se preparam para o último fim de semana antes do Natal. Algumas delas, inclusive, estão com horários especiais durante o mês de dezembro, para atender à demanda por presentes do fim de ano.

A feira do Campo de São Bento, a mais tradicional da cidade, que possui mais de 30 anos, está funcionando excepcionalmente de terça a domingo, das 9h às 17h. Também em Icaraí, a feira da Praça Getúlio Vargas, realizada aos sábados, funciona das 9h às 16h. Outra opção no mesmo bairro é a feira da Praça Dom Navarro, que ocorre aos domingos, das 9h às 17h.

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Feira do Campo de São Bento irá funcionar de terça a domingo, das 9h às 17h. Foto: Divulgação/Prefeitura

Já a feira da Praça César Tinoco, no Ingá, funciona aos sábados e domingos, das 9h às 15h. Somente este mês, a feira Rádio Amador ocorrerá nos fins de semana ao lado da Árvore de Natal, das 17h às 22h30. Já na Região Oceânica, a Feira de Economia Solidária de Itaipu, que oferece produtos orgânicos, gastronomia e artesanato, ocorre sábado, das 8h às 15h, na Praça das Amendoeiras, ponto final da praia.

– Niterói tem uma forte tradição de artesanato em todo o território. É muito importante valorizar os artistas que fazem esse trabalho. Foram anos difíceis para quem vive desse fazer, então convidamos a toda a população a conhecer esses trabalhos nas feiras de rua e potencializar nossa arte – diz o secretário municipal das Culturas, Leonardo Giordano.

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Segundo a coordenadora da Casa do Artesão de Niterói, Claudia Vasconcelos, muitos dos artistas que expõem seus trabalhos nessas feiras seguem uma tradição familiar, em que o saber é passado de pai para filho ou de avô para neto.

– Cada vez mais, o estímulo ao trabalho artesanal se faz necessário, principalmente neste momento de retorno da pandemia, em que a economia precisa de um aquecimento urgente. A maioria dos artesãos é idosa, sobretudo mulheres, que se utilizam da venda do artesanato como uma geração de renda para a família – reforça Claudia.

Ela destaca ainda a grande qualidade e variedade da produção. “Artesanato é empreendedorismo, é cultura, é geração de renda e traz a essência e hereditariedade de cada artesão”, completa.

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