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Em 24h, segundo caso de Influenza Aviária é detectado em Niterói

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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Dessa vez, a ave com H5N1 é uma Trinta-reis-real, que possui semelhança com uma gaivota. O primeiro caso foi com uma Fregata (ou Tesourão)
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O Trinta-reis-real tem como habitat praias, estuários e manguezais. Foto: Secretaria de Estado de Saúde

Um segundo caso de ave silvestre migratória contaminada com o vírus da Influenza Aviária (H5N1) foi confirmado em Niterói. O registro acontece cerca de 24 horas após o anúncio, pelo governo do Estado, do primeiro caso da doença, na cidade.

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Dessa vez, a ave com H5N1 é uma Trinta-reis-real, que possui muitas semelhanças com as gaivotas. A secretaria estadual de Saúde não informou o local onde foi encontrada, mas essa espécie tem como habitat praias, estuários e manguezais. O primeiro caso registrado foi com uma Fregata (ou Tesourão), em uma praia, na Região Oceânica de Niterói.

Em todo o estado, agora, são sete focos de casos registrados de H5N1. De acordo com a secretaria de saúde, não há registro de transmissão da doença para pessoas.

Até o momento, o estado registrou três casos em São João da Barra, dois em Niterói, um em Cabo Frio e um na Cidade do Rio de Janeiro. Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, “pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa”.

– É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Assim, o mais importante é informar a população para evitar o contato com aves silvestres encontradas principalmente no litoral – explicou o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho.

Treinamento

No último dia 3, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, promoveu um treinamento sobre Gripe Aviária para os seus profissionais. De acordo com a Prefeitura, a medida ocorreu como forma de prevenção.

Na época, ainda não havia registro de casos de aves silvestres migratórias infectadas com o vírus na cidade. A secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, informou que foi criado um grupo de trabalho para acompanhamento do cenário da doença, no estado. O grupo envolve profissionais da Saúde, Defesa Civil e Guarda Ambiental.

O CCZ orienta a população para que evite o contato com aves silvestres. No caso de encontrar com uma ave doente ou morta, deve ser feito contato com o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) pelo número 153.

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