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Os leitos 75 reservados para os casos mais graves da doença estão em regiões com menos capacidade de atendimento, e foram distribuídos entre o Hospital Estadual Ricardo Cruz, na Baixada Fluminense e o Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda.
A bronquiolite é uma infecção viral que compromete a via aérea inferior (traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos) e provoca desconforto respiratório devido à inflamação dos bronquíolos, responsáveis por levar ar aos pulmões. O Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que provoca pneumonia, bronquiolite e traqueobronquite, é o que mais leva a internação de crianças por síndrome gripal, além da influenza, parainfluenza e adenovírus.
Os sintomas da bronquiolite
Roberta Serra, Coordenadora de Saúde da Criança da SES-RJ, alerta sobre os sinais e sintomas da doença, bem como as medidas de prevenção à doença.
– A bronquiolite compromete, com mais gravidade, crianças menores de dois anos e bebês menores de seis meses. Parece uma gripe, com coriza, nariz entupido, tosse e febre baixa, mas pode evoluir para um quadro grave em três dias. A doença traz cansaço, dificuldade respiratória e os lábios podem ficar um pouco azulados ou arroxeados. Outro problema é a dificuldade para se alimentar e ingerir líquidos, o que pode provocar desidratação- explicou a médica.
A especialista indicou manter os ambientes arejados, lavar as mãos e que o calendário vacinal das crianças esteja em dia.
– É importante ficar atento aos sintomas e buscar atendimento na atenção primária à saúde na persistência dos sinais”, alertou a pediatra.
UTIs
As UTIs estão equipadas com respiradores de alta frequência, bombas infusoras (que possibilitam a administração automatizada de medicamentos e nutrição), monitores para controle cardíaco, saturação e pressão arterial do paciente e ventiladores mecânicos.
– Os hospitais estão preparados para receber as crianças, em caso de necessidade. Nos primeiros anos de vida, elas ainda não estão com 100% do seu sistema imunológico maduro, o que pode levar à bronquiolite. O tratamento clínico envolve cuidados como a hidratação e a oxigenoterapia. Há também casos mais graves em que o paciente pode precisar ser entubado- explica o subsecretário de Atenção à Saúde, Caio Souza.
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