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O secretário das Culturas de Niterói, Alexandre Santini, foi indicado pela ministra Margareth Menezes (Cultura) para assumir a Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Ele já foi diretor de Cidadania e Diversidade Cultural da pasta, entre 2015 e 2016. Recentemente, colaborou com a equipe de transição do governo Lula.
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A informação, que circulou na imprensa nesta sexta-feira (13), não constava em nenhum canal oficial do governo, até o final do dia. Porém, Santini compartilhou as notícias no seu perfil do Instagram, inclusive uma mensagem que o prefeito de Niterói, Axel Grael, publicou nas suas redes sociais:
“Me enche de orgulho ver nomes como o do especialista em políticas públicas de cultura, pesquisador e escritor, Alexandre Santini, ser escolhido pela Ministra da Cultura para presidir a Casa de Rui Barbosa. Santini vem realizando um belo trabalho como Secretário de Culturas de Niterói e, agora, tem a honrosa missão de integrar a equipe de reconstrução do Brasil. Niterói se sente muito bem representada por você, Santini! Esse é o terceiro indicado de Niterói no primeiro escalão do Ministério da Cultura. Estou feliz por Niterói e pela Cultura brasileira”.
Santini, de 43 anos, assumiu a secretaria de Cultura de Niterói em abril do ano passado, em substituição a Leonardo Giordano, que reassumiu seu mandato na Câmara dos Vereadores. Na época, ele era o subsecretário da pasta. Santini é formado em Teoria do Teatro pela UNIRIO, com mestrado em Cultura e Territorialidades pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Ex-diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer (2017/2021), em Niterói, ele é autor do livro “Cultura Viva Comunitária: Políticas Culturais no Brasil e na América Latina”. É também fundador e docente da Escola de Políticas Culturais. Contribuiu na formulação das Leis Cultura Viva e Aldir Blanc 1 e 2.
Na Subsecretaria das Culturas, foi responsável pela formulação da “Carta de Direitos Culturais” – iniciativa até então inédita no Brasil, que ampliou e consolidou os direitos culturais dos cidadãos.
Em setembro do ano passado, foi eleito presidente do Fórum de Secretários e Dirigentes Municipais de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Localizada no bairro carioca de Botafogo, a Casa de Rui Barbosa é considerada uma das mais importantes instituições de cultura e preservação de documentos do Brasil. Ela abriga correspondências originais de escritores como Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Clarice Lispector e Manuel Bandeira, além da biblioteca original da residência do jurista que dá nome à fundação.
Em maio de 2020, foi noticiado que o então governo planejava acabar com a instituição. No máximo, transformar o prédio que abriga sua sede, em um museu. Meses antes, o corpo de pesquisadores fora exonerado.
Quem assumiu a casa com a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência da República foi Letícia Dornelles, uma apresentadora de TV e roteirista. Ela foi exonerada em dezembro do ano passado após entregar para integrantes da equipe de transição do governo Lula um dossiê contra seu ex-chefe Mario Frias, que por dois anos comandou a Secretaria de Cultura,
A primeira niteroiense ‘da gema’ indicada para o um cargo no ministério da Cultura foi socióloga e educadora Roberta Martins. Ela vai assumir a secretaria de Comitês de Cultura do MinC. Roberta já foi diretora de diversidade cultural da Fundação de Arte de Niterói (FAN).
Antes, o romancista Marco Lucchesi fora anunciado como novo presidente da Biblioteca Nacional, instituição também vinculada ao Minc. Ele é carioca, mas mora há anos na Região Oceânica de Niterói.
“Filho” de Niterói, Marcelo Freixo assumiu a presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), órgão vinculado ao Ministério do Turismo. Sua nomeação foi publicada na quinta-feira (12), no Diário Oficial da União.
Por meio de redes sociais, Freixo disse que trabalhará visando recuperar a imagem do Brasil no exterior para atrair mais turistas, investimentos e criar empregos. Segundo ele, situação na Embratur é de “caos administrativo e ineficiência”.
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