24 de novembro

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Niterói é a “capital” dos prédios no estado do Rio

Por redação
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Mais de 40% dos moradores residem em prédios – três vezes e meia mais que média nacional, e acima do Rio de Janeiro
Praia de Icaraí, Niterói
Niterói está entre as dez cidades brasileiras com maior número de habitantes que moram em prédios. Foto: arquivo

Censo IBGE 2022 revela aumento da verticalização nas cidades brasileiras

O processo de urbanização registrado nos últimos anos no Brasil, continua, apesar da redução de população em algumas áreas metropolitanas, apontadas no último Censo. Pela primeira vez na história, três cidades brasileiras aparecem com mais da metade de sua população morando em apartamentos.

Niterói não chega a tanto, mas está no topo da lista, entre as dez cidades entre as mais de 5.500 visitadas, com maior proporção de residências verticais: 40% moram em apartamentos.

Os números aparecem no Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo IBGE.

As cidades com maior concentração em prédios são:

  • Santos: 63%
  • Balneário Camboriú (que até alargou a praia para fugir da sombra dos prédios): 57%.
  • São Caetano do Sul: 50,7%

Niterói aparece na oitava posição, com maior concentração de população em prédios que o Rio de Janeiro, com 36%. A média nacional não passa de 12%.

Leia mais: Deputado Carlos Jordy cita São Gonçalo como modelo de gestão para disputar Prefeitura de Niterói

Ocupação de Icaraí puxa os dados de Niterói para cima

A ocupação de Icaraí puxa para cima os dados de Niterói. O bairro, praticamente quase todo ocupado por prédios, abriga cerca de 80 mil dos 481 moradores da cidade.

De acordo com dados do mercado imobiliário, ainda é o bairro mais procurado e impulsiona lançamento também no Jardim Icaraí e em Santa Rosa.

Novo Plano de Zoneamento

A pesquisa do IBGE é divulgada na semana que começa a tramitação da votação do novo plano de zoneamento, que ficou conhecido com a Lei do Gabarito, depois de dois anos de discussões, intervenção do Ministério Público e idas e vindas da prefeitura.

O projeto é baseado na ideia de adensamento da ocupação da cidade, ampliando o gabarito em áreas servidas por serviços públicos, como Icaraí, Ingá, Centro, Charitas, entre outros.

Previa, originalmente, a ocupação do prédio tombado da Estação Cantareira por prédios de 12 andares, proposta retirada pelo governo depois de protestos da comunidade. O edifício tombado será um Centro de Indústria Criativa gerido pela Firjan.

Outra área que sofrerá grande verticalização é o Centro da cidade, com a liberação de prédios de mais de 12 andares, que vão formar um novo “bairro” na orla, perto do Caminho Niemeyer.

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