1 de junho

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UFRJ fará estudos para a viabilização da Linha 3 do Metrô

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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O estudo será feito pelo Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe sob coordenação do professor Rômulo Orrico
Metrô-do-Rio
A Linha 3 do Metrô prevê a ligação entre Rio, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Foto: arquivo A Seguir Niterói

Caberá à Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a realização de estudos técnicos para a viabilização da Linha 3 do Metrô. O trajeto vai ligar os municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí à cidade do Rio de Janeiro.

A Coppe/UFRJ foi responsável pelo estudo que subsidiou o governo do estado a implantar um novo modelo de operação para o serviço aquaviário do Rio de Janeiro.

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Com o nome de Projeto de Integração, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Mobilidade no Rio de Janeiro (PRISMA-RJ), o estudo será desenvolvido por pesquisadores do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe, por meio dos laboratórios RESET (Rede de Estudos em Engenharia e Socioeconômicos de Transportes) e OPTGIS (Laboratório de Otimização e Sistemas de Informações Geográficas). A coordenação ficará a cargo do professor do PET, Rômulo Orrico.

De acordo com a UFRJ, o objetivo do PRISMA-RJ é “oferecer uma base técnica robusta para subsidiar decisões estratégicas relacionadas ao planejamento, estruturação e viabilidade da futura linha metroviária”

Pesquisadores da Coppe acreditam que a Linha 3 do Metrô “tem potencial para transformar significativamente a conectividade urbana e intermunicipal, promovendo acessibilidade, redução de desigualdades, valorização urbana, descarbonização do transporte e geração de emprego e renda”.

O estudo prevê a elaboração de diagnósticos urbanos e operacionais; simulação de demanda e elaboração de minuta de edital de licitação. Para a elaboração do projeto, a Coppe/UFRJ pretende realizar audiências públicas para escuta da população.

Do tempo do Império

A primeira vez que se pensou na criação de um modal de transporte ferroviário para ligar as cidades do Rio de Janeiro e Niterói data do final do século 19, ainda sob reinado de Dom Pedro II. Na prancheta, o primeiro traçado do que veio a se chamar Linha 3 foi feito em 1968 e ligaria a zona norte carioca a Niterói.

No site Mapas do Rio de Janeiro, o traçado da Linha 3 do Metrô apenas liga a estação Araribóia, no Centro de Niterói, a Itaboraí

 

Em 2015, quando a Linha 3 voltou a ser falada pelo Governo do Estado, a ideia era ligar o Centro do Rio a Niterói, tendo como um dos trechos um túnel a ser escavado por baixo da Baía de Guanabara. Do outro lado da Baía, a linha do metrô seguiria a antiga linha de trem, passando por Alcântara e chegando na Estação Guaxindiba, em São Gonçalo.

Antes, em 2013, o Governo do estado chegou a cogitar fazer a ligação entre os dois municípios por um monotrilho.

A construção da Linha 3 do Metrô já teve seu custo estimado em R$ 1,2 bilhão pelo Governo federal, em 2011. Dois anos depois, o valor passou para R$ 2,57 bilhões em estimativa do Governo estadual.

A implantação da Linha 3 do Metrô, com ligação entre Rio e Niterói, voltou à cena, agora, com o projeto da candidatura coletiva das cidades de Niterói e Rio para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2031, tendo à frente os prefeitos Rodrigo Neves e Eduardo Paes.

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