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Rio de Janeiro tem superávit de US$ 5,9 bi no comércio exterior

Por Redação
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O petróleo se manteve em destaque no comércio exterior fluminense, segundo dados do Boletim Rio Exporta de junho, da Firjan Internacional.
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As exportações fluminenses somaram US$ 16,4 bi, no acumulado anual. Foto: arquivo

O Brasil totalizou US$ 34,9 bilhões de saldo comercial entre janeiro e maio deste ano. No mesmo período, o estado do Rio de Janeiro acompanhou a tendência nacional, com superávit de US$ 5,9 bi e se manteve em segundo na corrente de comércio, que somou US$ 26,9 bi. Os dados constam do Boletim Rio Exporta de junho, elaborado pela Firjan Internacional.

Leia mais: Produção de petróleo garante crescimento da economia de Niterói e do estado do Rio, diz Firjan

O petróleo se manteve em destaque no comércio exterior fluminense, apesar de queda de 5% nas exportações de janeiro a maio, em comparação ao mesmo período de 2022.  A diminuição de 46% nos embarques para demais destinos, exceto os sete primeiros do ranking, foi um dos fatores. Porém, houve o aumento de 36% das exportações para Singapura e de 56% para a Espanha.

 

As exportações fluminenses somaram US$ 16,4 bi, no acumulado anual, 1% a menos ante o mesmo período de 2022. De acordo com o coordenador da Firjan Internacional, Giorgio Rossi, os destaques são para os mercados asiáticos como China e Singapura.

 

– Chama atenção o avanço de 11% das vendas de Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, em consequência da alta de 18% nos envios de óleos combustíveis, principalmente para os mercados de Singapura, Bahamas e Países Baixos – comentou.

 

As importações fluminenses subiram 2%, entre janeiro e maio de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, somando US$ 10,5 bilhões. Houve aumento de 112% de Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. A indústria apresentou, em maio, um recorde de desembarques desde 1996: US$ 354 milhões. E as compras de motores e turbinas para aviação subiram 47%.

 

– A previsão de aumento da produção de petróleo para os próximos anos, a maior parte a partir do Rio de Janeiro, traz impactos para a dinâmica global de importação e exportação de óleo. Na balança comercial, precisamos ainda levar em conta a precificação do barril e o valor do dólar pelo lado financeiro. Além disso, os países de destino dependerão também de suas refinarias terem capacidade técnica para processar a qualidade do óleo produzido nas águas fluminenses”, analisou Thiago Valejo Rodrigues, gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Federação das Indústrias.

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