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Produção de petróleo garante crescimento da economia de Niterói e do estado do Rio, diz Firjan

Por Redação
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Bacia de Campos e Pré-sal vão produzir mais de 4,8 milhões de barris de petróleo por dia, 90% da produção nacional
Greve de caminhoneiros causa desabastecimento de combustível em postos de gasolina da cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.
Anuário do Petróleo revela que o Rio de Janeiro é o posto de gasolina do Brasil, responsável por 70% do refinamento no país

O aumento da produção de petróleo na Bacia de Campos e na região do Pré-sal, com a operação das novas plataformas já a partir deste ano,  vai garantir o desenvolvimento de Niterói e do estado do Rio nos próximos anos. A produção fluminense vai atingir 4,8 milhões barris/dia, em 2030, cerca de 90% da produção nacional. A informação aparece  no Anuário de Petróleo no Rio 2023 produzido pela Firjan.

– O levantamento do Anuário traz boas perspectivas e um melhor posicionamento do Rio de Janeiro e do país, com o aumento da produção, gerando desenvolvimento socioeconômico – destaca o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano. A Federação das Indústrias acredita que este mercado será capaz de gerar mais de 17 mil postos de trabalho. E destaca os benefícios gerados pelos royalties e participação dos municípios na receita do petróleo, recebidos por cidades como Niterói, Maricá e Saquarema, entre outras.

Leia também: Desenvolvimento do estado do Rio passa por Niterói, diz Firjan — A Seguir Niterói (aseguirniteroi.com.br)

O Anuário do Petróleo

A Anuário mapeia o mercado do petróleo, no Rio, no Brasil e no mundo, apresentando diferentes visões das perspectivas do setor. A publicação reúne dados dinâmicos em Painel Interativo,  o Mapa do Petróleo no Rio, com ferramenta de geolocalização e, a novidade, o Guia das Participações Especiais com as principais informações de arrecadação de royalties e participações especiais no estado e municípios do fluminense. E apresenta artigos da Firjan SENAI SESI e de parceiros como a EPE, Petrobras, PRIO, IBP, ANP e Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro (Seenemar).

Uma das análises feitas pela Firjan, intitulada “Petróleo: uma fonte de riquezas para o país a partir do litoral fluminense”, dimensiona o impacto socioeconômico do mercado de petróleo do Rio de Janeiro para a geração de receitas em todo o país, por meio de recursos das participações governamentais distribuídas. Também ressalta o impacto nas cadeias produtivas e na arrecadação via tributos, além da capacidade de gerar mais de 17 mil postos de trabalho até 2028, relacionados a operação das novas plataformas que iniciarão a produção no período 2023-2028.

Firjan também destaca a energia do futuro a partir do mercado de petróleo, trazendo uma análise do posicionamento atual das companhias de petróleo no contexto da transição energética e suas variadas estratégias de descarbonização. “Para suportar o crescimento de produção em 50% até 2030 e a transição energética, é fundamental investimentos em pesquisa e inovação e a liberação do trabalho em novas áreas, novas frentes”, afirma Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação.

Já a Petrobras, em seu artigo, aborda o sucesso da parceria da companhia com o estado do Rio, destacando seus ativos no estado, investimentos e projetos que constam em seu Plano Estratégico 23-27, inclusos projetos em novas energias. A EPE apresenta o contexto do planejamento energético nacional sob um olhar voltado para descarbonização e transição energética.

A PRIO traz suas perspectivas para o mercado nacional de campos maduros, destacando o papel das empresas independentes de médio e pequeno porte no mercado. Considerando o segmento de Abastecimento, o IBP traz suas perspectivas para o downstream no Brasil. O Instituto indica a necessidade de investimentos na ordem de R$120 bilhões na expansão das infraestruturas existentes e projetos greenfield, resultando em uma redução anual de R$ 2 bilhões no custo total de abastecimento e redução das emissões de CO2.

O posto de gasolina do Brasil

O Anuário mostra que o Rio de Janeiro é o maior garantidor do abastecimento do Brasil, responsável por fornecer 70% do óleo que é refinado no Brasil. “A avaliação traz a importância de investimentos na modernização e no retrofit das refinarias nacionais de modo a aumentar o aproveitamento do óleo nacional no refino”, diz Karine Fragoso.

A ANP, por sua vez, aborda as perspectivas e tendências para PD&I no mercado de petróleo, discorrendo sobre as obrigações das petrolíferas e o impacto da evolução dos investimentos para gerar novas tecnologias, que correspondam as novas demandas da pauta de sustentabilidade e descarbonização. Já a Seenemar fala sobre a importância do petróleo para o Rio de Janeiro e as ações para a garantia da sustentabilidade social e fiscal no longo prazo, trazendo o impacto das receitas obtidas pelo mercado para a economia fluminense.

 

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