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Pessoas estão se passando como agentes do Banco Arariboia, visitando moradores e solicitando documentos sob alegação de que as pessoas têm benefícios a receber no Programa Moeda Arariboia. De acordo com a prefeitura de Niterói, trata-se de golpe. Em nota, informou que a Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Criativa não realiza visitas às residências solicitando documentos pessoais, como CPF e RG, para eventual cadastro no benefício da Moeda Social Arariboia.
Segue a nota:
“Qualquer conduta realizada neste sentido pode ser caracterizadacomo golpe. Os agentes do Banco Arariboia, quando realizam buscas ativas nas residências dos beneficiários, estão sempre uniformizados e identificados, e não solicitam documentação. Eles apenas informam o local de retirada do cartão, que é realizado exclusivamente na sede do Banco Arariboia, na Rua Alcides Figueiredo, 33 – Centro de Niterói. Além disso, é possível consultar a lista de beneficiários no site da prefeitura (https://niteroi.rj.gov.br/arariboia/)”.
Em maio, a prefeitura de Niterói cortou 3 mil pessoas do programa Moeda Arariboia após denúncias de irregularidades administrativas na concessão do benefício.
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A Moeda Social Arariboia foi criada há dois anos em Niterói para apoiar o combate às desigualdades sociais. O benefício é conferido a famílias residentes na cidade que se inscreveram no CadÚnico e se encontram em situação de pobreza ou de pobreza extrema, conforme sua renda per capita declarada no ato de inscrição. Desde a criação do programa, já foram realizadas mais de 3,6 milhões de compras, movimentando mais de R$ 312 milhões na cidade, segundo cálculo da prefeitura de Niterói.
A prefeitura de Maricá também alertou sobre golpes envolvendo a moeda social do município, a Mumbuca. Lá, dois casos chegaram a ser registrados na 82ª DP (Maricá). As ocorrências envolvem duas mulheres que se identificam como servidoras públicas, abordam idosos e coletam dados.
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As duas suspeitas vão até as residências das vítimas e afirmam que o morador teria direito ao Renda Básica de Cidadania (RBC). Após apresentar dados das pessoas obtidos na internet, coletam biometria e reconhecimento facial. O documento apresentado durante a abordagem das suspeitas é um papel timbrado falso com assinatura também falsificada. A dupla informa, ainda, que os cartões referentes ao benefício seriam entregues na residência das vítimas.
“Caso o morador seja abordado pela dupla, a recomendação é não passar nenhum dado sensível e não permitir que seja realizada a coleta de digitais ou foto do rosto”, orientou a prefeitura de Maricá.
A Secretaria de Economia Solidária do município informou que não está realizando qualquer ação de cadastramento e/ou busca ativa para novos beneficiários do Renda Básica de Cidadania (RBC). Já o Banco Mumbuca esclareceu que não realiza atendimentos em residências para coletas de dados, além de não fazer entrega domiciliar de cartões.
O Banco Mumbuca também alertou para o fato de que os colaboradores atuam uniformizados e que, em caso de dúvidas, o usuário pode confirmar a identificação do funcionário por meio dos canais de atendimento (21 3731-1021 / @bancomumbuca).
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