26 de dezembro

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Preço do arroz e do feijão cai 4% no Estado do Rio após isenção do ICMS

Por Redação
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De acordo com levantamento do Procon, em Niterói, houve redução de 7% no arroz de 1 kg, já o feijão variou -13% e -14% em duas das três marcas pesquisadas
feijão
Preço do feijão reduziu em torno de 13% em duas das marcas pesquisadas pelo Procon. Foto de leitor

Um pequeno alívio no bolso do consumidor. De acordo com um levantamento de preços realizado pelo Procon Estadual do Rio de Janeiro, itens da cesta básica do brasileiro, como o arroz e o feijão, está custando um pouco menos caro. Os produtos apresentaram uma queda de 4% em todo o estado, considerando a maioria das marcas. A pesquisa compara os valores de novembro de 2021 com os de julho e agosto de 2022 – antes e depois da isenção do ICMS pelo governador Cláudio Castro – e demonstra que houve queda geral no preço dos produtos.

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Em Niterói, em duas marcas de arroz, houve redução de 12% de um produto de 5 kg e redução de 7% no de 1 kg. Já o feijão variou -13% e -14% em duas das três marcas pesquisadas.

A maior redução foi encontrada em Cabo Frio, que apresentou uma queda de 87% no preço de uma marca de feijão e 66% em uma de arroz. O abatimento médio na região ficou em 32%.

– O levantamento reforça o reflexo do impacto da lei que reduziu o ICMS e que é possível conseguir economizar se o consumidor realizar uma pesquisa de preços entre marcas e supermercados – avalia o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.

A pesquisa foi realizada para verificar o impacto da Lei Estadual 9391/21, que concedeu a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações internas com arroz e feijão, e passou a valer no primeiro dia de novembro do ano passado. Desde então, agentes do Procon-RJ monitoram os preços desses itens em 34 estabelecimentos em dez municípios: Rio de Janeiro, Barra do Piraí, Macaé, Mangaratiba, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Niterói, Nova Iguaçu, Nilópolis e Nova Friburgo.

A pesquisa

No município do Rio de Janeiro os preços de 12 marcas de arroz de 1 kg e 5 kg pesquisados em oito supermercados tiveram uma queda na maioria dos produtos. O feijão nos supermercados variou entre -2% e -38% em todas as nove marcas pesquisadas. Todos os itens comparados em Campo Grande apresentaram diminuição de preço entre 7% e 10%. A maior redução percentual foi observada em um mercado da Barra da Tijuca, em que uma marca de feijão estava 38% mais em conta. Os preços desses produtos caíram em média 3% no município.

O maior desconto encontrado para o arroz foi em Cabo Frio, em que o seu preço teve uma variação percentual para menos de 66% em uma marca pesquisada. Já o feijão mais barato teve uma variação percentual de -87%.

Em Barra do Piraí, o consumidor encontra redução de preço de 2% a 11% em dois mercados, entre as cinco marcas de arroz pesquisadas, enquanto o preço do feijão reduziu de 6% a 23% nas quatro marcas pesquisadas. A média de redução de preço nos mercados pesquisados da região ficou em menos 6%.

Em Campos dos Goytacazes, dos nove tipos de arroz pesquisados em quatro supermercados, apenas uma marca sofreu reajuste para mais e o consumidor encontrava preços mais em conta para o feijão de até 30% num mercado e 40% para o arroz num supermercado e, em média, uma redução geral de 3%.

A maior queda percentual do preço do arroz em Nova Iguaçu foi de 10%, e -13% no preço do feijão. Em Nilópolis foi observada redução de preços do arroz em 4% em apenas um mercado pesquisado, e uma majoração geral dos preços em 3%. Em Macaé a variação chegou a -27% no preço do arroz e -32% no preço do feijão. No geral, Macaé teve redução de 3% nos itens e mercados pesquisados.

Em Nova Friburgo o preço de uma marca de arroz apresentou redução de 11% num mercado. Já o feijão chegou -21% em outro mercado. Em Mangaratiba, o arroz variou para menos 25% num mercado e 7% no outro. Já o feijão foi encontrado mais barato cerca de 6% em duas das marcas em um dos mercados pesquisados. Nesse município, a queda geral dos preços do arroz e feijão chegou a 13%.

O preço é formado por alguns componentes, como quantidade em estoque, momento em que a pesquisa foi realizada, validade dos produtos, ofertas de determinados supermercados, entre outros fatores econômicos.

O Procon-RJ destaca ainda que nem todos os itens foram encontrados em todos os estabelecimentos verificados, e que o levantamento é um retrato da ocasião em que foi realizado o estudo. Os agentes da autarquia continuarão acompanhando o resultado da isenção do ICMS sobre esses produtos.

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