COMPARTILHE
Estimular as pessoas a deixarem seus veículos motorizados em casa e usarem formas alternativas de locomoção são os principais objetivos do Dia Mundial sem Carro, celebrado nesta quinta-feira (22). Para marcar a data, será realizado um passeio ciclístico, em Niterói e no Rio de Janeiro, no próximo domingo (25).
A data surgiu em 1997, na França, também como uma forma de reflexão sobre o uso excessivo das conduções particulares pela sociedade. Se os veículos particulares facilitaram a vida do cidadão, também aumentou as poluições ambiental e sonora, sem falar nos engarrafamentos – que acabam impactando na qualidade de vida das pessoas.
Quando o assunto é engarrafamento, o niteroiense entende. A cidade tem, atualmente, 307 mil veículos registrados. Pelas suas principais vias circulam entre 450 mil a 800 mil veículos por mês.
Leia mais: “É muito carro, praticamente um para cada adulto”, desabafa responsável pelo trânsito em Niterói
A expectativa dos organizadores é que o evento reúna 10 mil ciclistas, nas duas cidades. O ponto de partida será em Niterói, às 9h, na Concha Acústica, no Centro. Os participantes vão percorrer 19,4 Km. O itinerário passa pela orla e atravessa o túnel Charitas-Cafubá, tanto na ida quanto na volta, quando os ciclistas passarão pelas Avenidas Roberto Silveira e Amaral Peixoto até a Concha Acústica.
De lá, quem ainda tiver disposição seguirá para a etapa do Rio de Janeiro. Quatro barcas levarão os ciclistas de Niterói para o outro lado da Baía de Guanabara: às 12h, 13h, 13h30 e 14h.
Da Praça XV, o pelotão de Niterói se desloca para o Monumento dos Pracinhas, no Flamengo, novo ponto de partida do passeio ciclístico. No Rio, o percurso é de 14 Km – uma ida e volta, por duas vezes, até a Enseada de Botafogo.
Organizador do evento, Claudio da Silva Santos informa que qualquer pessoa pode participar. Quem fez inscrição, porém, ganhará os kits do passeio. Todas 6.500 inscrições disponíveis foram preenchidas (1.500 em Niterói, 5 mil no Rio).
– A adesão ao passeio aumenta a cada ano. Houve um tempo que quem queria ostentar exibia seu carro. Hoje isso mudou. Hoje, status é ter saúde, é cuidar do planeta – comenta Santos, que é presidente da Associação dos Ciclistas do Estado do Rio de Janeiro.
Leia também: Embriaguez ao volante aumentou 38% em Niterói
COMPARTILHE