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A percepção do morador de Niterói de que o inferno do trânsito aponta para o caminho da Ponte Rio-Niterói se confirma nas estatísticas de acidentes na cidade. As ruas com maior número de ocorrências são as que atravessam a cidade, da Região Oceânica em direção ao Centro de Niterói e ao Rio de Janeiro: a Estrada Francisco da Cruz Nunes, a Alameda São Boaventura, a Estrada Caetano Monteiro, a Avenida Central e, claro, a Avenida Roberto da Silveira.
As estatísticas da NitTrans, disponíveis no site da empresa, mostram que o número de acidentes na cidade aumentou depois da pandemia. Nos seis primeiros meses deste ano, já foram registrados 1.456 acidentes. Sendo 216 atropelamentos. E dez mortes. Em 2019, quando o movimento ainda não tinha sido impactado pela Covid, foram 1.054 acidentes, sendo 123 atropelamentos, isso nos 12 meses do ano. O quadro já é o pior desde 2015, faltando computar todo o segundo semestre.
As ruas mais perigosas de Niterói
O mapa da NitTrans indica que os bairros com maior número de acidentes, ao longo do tempo, são o Centro, Fonseca, Icaraí, Pitratininga, Itaipu, Barreto, São Francisco, Santa Rosa, Largo da Batalha e Cubango. Mas os três primeiros da lista, Centro, Fonseca e Icaraí, concentram mais da metade das ocorrências.
Embora as ruas mais perigosas sejam os principais eixos de trânsito da cidade, outras ruas completam a lista das 10 com maior número de acidentes. A avenida professor João Brasil, a Avenida Rui Barbosa, a Avenida Raul de Oliveira Rodrigues, a Rua Noronha Torrezão e a Avenida Marquês do Paraná.
O mapeamento da NitTrans não revela o tipo de acidentes e a gravidade das ocorrências nas ruas e nos bairros.
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