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Duque de Caxias, Resende, Paraíba do Sul, Petrópolis, Angra dos Reis, Mangaratiba, Piraí, São João da Barra, Itaperuna, Macaé, Cabo Frio, Nova Friburgo e Itaboraí são os municípios que participarão da primeira fase do programa Rio Inclusivo e Sustentável, do governo do Estado.
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Lançado na quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente trata-se de uma parceria com o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). Tem como objetivo fortalecer a resiliência urbana e climática em todo o estado, “planejando ações de prevenção e adaptação a fenômenos climáticos intensos”.
O programa, realizado por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, tem previsão de que os planos sejam realizados e entregues até o final do próximo ano.
– Nesta primeira fase, foram escolhidos os municípios que demonstram maior urgência na necessidade de adaptação para os efeitos das mudanças climáticas. A expertise da ONU-Habitat, assim como a experiência que trazem de diversos países, agregará imensamente nos planos do estado do RJ – explicou o secretário de estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Em janeiro de 2011, ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro “o que foi considerada a maior catástrofe de origem geo-hidrológica do País”, que acarretou a morte de mais de 900 pessoas, com cerca de 350 desaparecidos e milhares de desabrigados/desalojados, além de severos danos à infraestrutura e consequentemente impacto à economia da região.
Naquela época, fortes chuvas provocaram enchentes e deslizamentos em sete municípios, sendo os mais atingidos Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e Bom Jardim. A ocorrência foi classificada pela ONU como o 8º maior deslizamento ocorrido no mundo nos últimos 100 anos – o desastre foi comparado, por sua dimensão e danos, a outras grandes catástrofes, como a que devastou a região de Blumenau-Itajaí, em Santa Catarina, em 2008, e a provocada pelo furacão Katrina, que destruiu a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005.
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