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Niterói recebe reforço policial às vésperas do 1º turno das eleições

Por Gabriel Mansur
| aseguirniteroi@gmail.com

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PMERJ escalou 17 mil agentes para atuarem no pleito deste domingo. Operação começou neste sábado, com transporte de urnas
PMERJ escalou 17 mil agentes para o pleito no Rio. Foto: Divulgação/PMERJ
PMERJ escalou 17 mil agentes para o pleito no Rio. Foto: Divulgação/PMERJ

Quem caminha pelas ruas de Niterói neste sábado (1º), véspera do primeiro turno das eleições, já percebe um maior efetivo policial se comparado aos dias comuns. Este reforço, aliás, foi adotado em todo o Rio de Janeiro. A Polícia Militar (PMERJ) escalou extraordinariamente 17 mil agentes para atuarem nos 92 municípios do estado devido ao pleito deste ano. Não há informações individualizadas por região.

Desde às 8h, os policiais militares “batem ponto” nas quatro zonas eleitorais da cidade, principalmente as mais populosas, como Icaraí, Inga, Boa Viagem e Centro, por exemplo. Eles são os responsáveis pelo transporte e também escolta das 1.315 urnas eletrônicas distribuídas pela cidade.

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No domingo, após o término das votações, eles farão o transporte e escolta dos equipamentos no retorno ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).

Maior operação da história das eleições

De acordo com o Tenente-Coronel Ivan Blaz, porta-voz da Secretaria de Estado de Polícia Militar, esta é a maior operação de segurança já empregada em uma eleição na história do Rio de Janeiro. Além dos 17 mil agentes escalados de forma exclusiva, outros 24 mil policiais serão mobilizados rotineiramente.

Urnas são transportadas por ônibus e escoltadas por PMs. Foto: Divulgação/PMERJ

Nesse sentido, serão cerca de 40 mil homens e mulheres que terão a missão de patrulhar vias públicas e locais de votação. Além disso, devem garantir a segurança dos prédios que vão abrigar as instituições responsáveis pelo pleito eleitoral.

– A Polícia Militar vai contar com aeronaves e reforços de tropas do Comando de Operações Especiais (Bope) para atender as demandas que os terrenos venham a nos apresentar. O Bope ficará dividido em duas frentes de trabalho. Uma frente ali no Complexo da Maré, no 22º Batalhão, e outra ali no 7º Batalhão de São Gonçalo, Itaboraí, Niterói e Região dos Lagos.

Monitoramento no CICC

O Grupamento Aeromóvel (GAM) disponibilizará quatro aeronaves, que estarão gerando imagens em tempo real para a central de monitoramento instalada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). O CICC, por sua vez, estará interligado com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília, e com o TRE/RJ.

As vias expressas terão patrulhamento reforçado, com emprego de unidades especializadas: Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), Grupamento Tático de Motociclistas (GTM) do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e Rondas Especiais e Controle de Multidões (RECOM).

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O policiamento nas rodovias estaduais, tanto na região metropolitana quanto no interior, será também intensificado sob comando do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

As unidades do Comando de Operações Especiais (COE) ficarão de prontidão para eventuais demandas, como é o caso do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), BPChq e o Batalhão de Ações com Cães (BAC). O BOPE atuará ainda com duas equipes avançadas, uma baseada no 22º BPM (Maré) e outra no 7º BPM (São Gonçalo).

Violência política justifica reforço

A mobilização recorde é motivada pela polarização entre os candidatos ao Palácio do Planalto, pela violência política que pipoca semanalmente nos noticiários, e também pelo discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem intensificado os ataques às urnas e ao sistema eleitoral brasileiro.

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