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Niterói tem, agora, uma Política Municipal de Atenção à Mãe Atípica, batizada “Niterói Cuida de Quem Cuida”. A nova legislação define diretrizes e ações para atender a mães que têm filhos e filhas com deficiência, síndromes, transtornos, doenças raras, TDAH, dislexia, entre outros cuidados.
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Lei que criou “Niterói Cuida de Quem Cuida” foi sancionada no último dia 7 de junho. Agora, segundo a secretária municipal de Saúde, Anamaria Schneider, o próximo passo é a formação de um grupo de trabalho para ouvir as demandas das mães atípicas e, só então, em seguida, definir um plano de ações.
– A lei é um marco legal que representa uma conquista das mães atípicas. Vamos trabalhar em conjunto para minimizar as dificuldades delas. Vamos ter um plano operacional com ações para fortalecer a rede de cuidado com as mães atípicas – explicou a secretária de Saúde.
A professora de Educação Física Marcela Siqueira, de 38 anos, é mãe atípica. Ela participou da solenidade de sanção da lei, no gabinete do prefeito de Niterói, Axel Grael. Independente disso, ela já desenvolve um projeto que dá suporte a outras mulheres com filhos com necessidades específicas.
– A expectativa em relação à lei é muito boa. Sou mãe atípica e preciso de uma rede de apoio. Mas também quero ajudar outras mulheres nesta situação a terem melhores condições de vida. É preciso cuidar bem da mãe atípica para que ela consiga cuidar bem do filho – afirmou Marcela.
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