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Niterói aparece entre as cidades com maior aumento no valor do aluguel, este ano, de acordo com dados da Fipe, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. No caso dos endereços comerciais, os preços tiveram alta de 5,12% no primeiro semestre. Em Niterói, a variação chegou a +7,44%, no mesmo período, acima de todos os índices que aferem inflação ou variação de preços. Já quando se trata de imóvel residencial, há oscilações. Mesmo assim, a cidade aparece entre as dez maiores altas. É isso o que indica o Índice FipeZAP que acompanha o preço médio de locação em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet.
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De acordo com o levantamento, os aluguéis comerciais aumentaram 8,41% na média dos municípios pesquisados, nos últimos 12 meses, enquanto o IPCA registrou alta de 4,23% e o IGP-M acréscimo de 2,45% no período. Em Niterói, no mesmo período foi de 12,09%, contra 11,55% de Campinas (SP) e 11,44% do Rio de Janeiro (RJ).
Em junho passado, o Índice FipeZAP registrou uma elevação de 0,77% no aluguel comercial, em relação a maio. IPCA e IGP-M também mostram aumento, respectivamente, de 0,21% e 0,81%. Nessa variação mensal, Niterói ficou em terceiro lugar com aumento de 1,11%, na frente do Rio de Janeiro (+0,87%). A maior variação, no período, foi em Curitiba (PR): 2,29%, ficando Campinas (SP) em segundo lugar com 1,61%.
Apesar dos reajustes acima dos índices inflacionários, quando se trata de preço médio de locação de imóvel comercial, Niterói está longe dos locais com valores mais altos. O município ocupa o sexto lugar, com média do metro quadrado avaliado em R$ 38,25.
De acordo com levantamento da Fipe, os locais com aluguel de imóvel comercial mais caros, em junho, foram: São Paulo (SP) – R$ 52,77; Florianópolis (SC) – R$ 46,01 e Rio de Janeiro (RJ) – R$ 44,32.
De acordo com a Fipe, o aluguel residencial subiu 8,02%, em média, no primeiro semestre. Em Niterói, a oscilação foi de +6,59%.
Já no acumulado de 12 meses, o Índice FipeZAP indicou aumento de 14,86%, enquanto o aumento do IPCA foi de 4,23% e o do IGP-M de foi de 2,45%. Em Niterói, no período, a variação foi de alta de 13,11%, ficando em oitavo lugar, dentre municípios que não são capitais – ainda assim, na frente do Rio de Janeiro (+12,78%). Nesse ranking, a liderança ficou com Santos (SP): 25,49%.
Tomando como base o comportamento dos preços de locação residencial em 25 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP registrou uma elevação de 1,43% no aluguel residencial em junho de 2024, o que corresponde a uma aceleração em relação a maio (+1,25%). Já o IPCA teve um aumento de 0,21%, no período, enquanto o IGP-M subiu 0,81%.
Em Niterói, o aumento do aluguel residencial em junho foi de 0,15%. A maior variação ocorreu em Campinas (SP): 2,79%.
Nessa gangorra dos índices que aferem preços, Niterói ainda está longe de ser o município com aluguel residencial mais caro. No levantamento da Fipe, o município ocupa a 22ª colocação, com uma média de R$ 28,77, o metro quadrado.
O metro quadrado mais caro para aluguel de imóvel residencial, no momento, segundo a Fipe, é em Barueri, que atingiu um valor de R$ 60,55. A cidade da Região Metropolitana de São Paulo, distante 26 Km do centro da capital paulista, tem 316.473 moradores. É em Barueri que fica Alphaville, bairro planejado e um dos mais luxuosos e exclusivos da região.
O Rio de Janeiro é o sexto local com aluguel residencial mais caro, de acordo com o estudo da Fipe: média de R$ 47,85 o metro quadrado.
Atrás de Niterói ficam Ribeirão Preto (R$ 25,66) e São José do Rio Preto ( R$ 23,61), ambas cidades em São Paulo e a gaúcha Pelotas (R$ 18,03).
O levantamento da Fipe indicou que, em análise dos últimos 12 meses, imóveis com 1 dormitório se valorizaram acima da média nesse intervalo (+18,36%), contrastando com o aumento relativamente menor entre unidades com três dormitórios (+13,30%).
Fonte do mercado imobiliário consultada pelo A Seguir informou que imóvel residencial em bom estado, em Niterói, tem sido alugado em menos de 48h. A procura está maior do que a oferta. No momento, há uma tendência de fluxo de moradores da zona norte do Rio de Janeiro migrando para bairros da zona sul de Niterói.
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