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Niterói abre quase 200 estabelecimentos comerciais em seis meses

Por Livia Figueiredo
| aseguirniteroi@gmail.com

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Setor que mais cresceu foi o de alimentos, com a abertura de 107 lojas, entre padarias, bares, restaurantes e lanchonetes
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A sorveteria Borelli, no Jardim Icaraí, pode abrir uma segunda loja em Niterói, em breve. Foto: Sônia Apolinário

Inicialmente não se dava conta da quantidade de lanchonetes que vendiam italiano – salgado tradicional de Niterói, na cidade. Logo depois, Niterói ficou tomada por lojas e quiosques que vendiam açaí. Na sequência, as cafeterias gourmet – que chamam a atenção pela criatividade do preparo dos cafés e pelo cuidado com a seleção dos grãos. E como café combina com pão, não demorou muito para as padarias artesanais se multiplicarem- aquelas focadas na produção de pães de fermentação natural.

O café gelado cold brew da cafeteria Não Me Torra, em Icaraí. Foto: Divulgação

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Agora a cidade vive o boom de gelaterias. Em cerca de quatro meses, cinco lojas foram abertas na cidade. Em comum, são locais que capricham na decoração para criar ambientes charmosos, são também cafeterias e têm a Itália como inspiração para seus produtos

Os dados são promissores e inserem Niterói no mercado dos negócios sendo muito requisitada quando o assunto é investimento no segmento do comércio. Para além da gastronomia, a cidade apresentou um índice surpreendente de abertura de estabelecimentos comerciais neste ano. Em seis meses, foram abertos 198 novos negócios em Niterói. As categorias que apresentaram mais crescimento foram o setor de gastronomia, de vestuário e o de petshops.

A padaria Nema e sua diversidade de pães artesanais e focaccias. Foto: Divulgação

Categorias que mais cresceram

A Secretaria Municipal da Fazenda informou ao A Seguir que apenas neste ano foram abertas 44 lojas de roupa; 50 bares/restaurantes; 51 lanchonetes, casas de chá, sucos e similares; 27 petshops e veterinários; 20 farmácias e 6 padarias.

Sanduíche do Lilia Café, na unidade da Livraria da Travessa em Icaraí. Foto: Divulgação

Niterói ainda tem se destacado como um polo emergente para franquias, refletindo uma tendência nacional de expansão desse modelo de negócios, o que gera um impacto positivo na geração de empregos. E o responsável por isso é o setor de alimentos, que alavancou o faturamento das franquias de Niterói: o município faturou mais de R$ 416 milhões, o que representa um aumento de 14%, nos primeiros três meses de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

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PIB tem a maior alta desde 2020

O Produto Interno Bruto (PIB), valor de tudo o que é produzido na economia do Brasil, cresceu 1,4% sobre os três primeiros meses do ano. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estão bem acima da expectativa do mercado financeiro, que estimava o avanço de 0,9% no período.

Essa é a maior alta desde o quarto trimestre de 2020, quando a economia cresceu 3,7%, mas ainda em meio à recuperação imediatamente após tombar por causa do início da pandemia de Covid-19.

O PIB é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil. O novo avanço da atividade econômica reflete o aquecimento do mercado de trabalho e o aumento da renda, que impulsiona o setor de serviços e o consumo das famílias. No segundo trimestre, por exemplo, a taxa de desemprego foi de 6,9%, a menor para o período desde 2014.

Pelo lado da produção, as altas nos serviços (1%) e na indústria (1,8%) contribuíram para essa taxa positiva, ainda que o agro tenha recuado 2,3% no período.

O setor de serviços, por exemplo, responde por quase 70% da economia e puxa o crescimento agregado, avançou 1%, o dobro do esperado por alguns analistas.

Já pela ótica da demanda, na mesma comparação, houve altas nos três componentes: o consumo das famílias e o consumo do governo cresceram à mesma taxa (1,3%, ambos) e a Formação Bruta de Capital Fixo, como são chamados os investimentos, subiu 2,1%. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre.

O bom resultado no primeiro trimestre deve impulsionar o crescimento da economia no ano e motivar uma onda de revisões.

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