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Mercado Municipal de Niterói recebe multidão no primeiro dia de funcionamento

Por Sonia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail

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A previsão do Mercado é receber uma média de 8 mil pessoas por dia; movimento deve ser grande no fim de semana.
Mercado Municipal
“Acho que vou viver aqui”, diz Ana Cecília Rodrigues, posando para foto com a amiga Fabiana dos Santos. Foto: Sônia Apolinário

“Não para de chegar gente”. Foi o comentário da repórter Sônia Apolinário, que acompanhou õ primeiro dia de funcionamento do mercado municipal, inaugurado na quinta-feira (27), no prédio neoclássico da Rua Feliciano Sodré, no Centro, quase na entrada da ponte. O mercado já virou atração, com 172 lojas, que dão nova vida a uma área da cidade que vinha se deteriorando. Na abertura do bar do David Brasil teve fila na porta.

O bar da Noi foi um dos endereços mais procurados na estreia do Mercado.

Veja como foi a inauguração: Garçom, um chopp! Mercado Municipal de Niterói abre as portas como nova atração da cidade — A Seguir Niterói (aseguirniteroi.com.br)

Sônia Apolinário acompanhou a movimentação dos primeiros clientes, que procuravam conhecer o lugar e as atrações oferecidas. A área dos bares foi das mais procuradas, com muitas opções de chopp e cerveja. Mas as lojas de comidas, queijos, vinhos, peixaria, hortifruti também atraíram a atenção dos visitantes. Gente de Niterói e das cidades vizinhas, como São Gonçalo, Itaboraí e Maricá. O mercado espera receber 8 mil visitantes por dia, em média.

Veja o relato de Sônia Apolinário sobre o primeiro dia do Mercado Municipal de Niterói. Programa obrigatório na cidade.

“Acho que vou viver aqui”

No seu primeiro dia de funcionamento, o Mercado ficou lotado. Para se apresentarem para o público, lojistas usaram algumas iscas: de degustação grátis a preços promocionais.

No hortifruti Casas Tucá, qualquer folha saia por R$1, o que atraiu muitos compradores, principalmente donas de casa. Valeu a pena aproveitar porque, na próxima segunda-feira (31), a promoção vira “abóbora”:

– Vou manter os preços baixos até domingo. Normalmente, as folhas custariam o dobro – informou Alexandre Silva, responsável pela loja que vende produtos de Teresópolis, cidade serrana fluminense.

O entusiasmo dos lojistas se justifica: nos corredores do mercado, havia muita gente carregando sacolas de compras.

 

Promoção atraiu público para o hortifruti

Em uma das várias lojas que vendem vinho, Claudio Aguiar provou alguns rótulos que estavam disponíveis para degustação. Ele até gostou de um deles, mas o preço, que considerou caro, não lhe permitiu comprar a garrafa. Com emoção, ele contemplava o ambiente ao redor:

– Eu trabalhei nessa obra. Confesso que achei que não ia dar tempo de terminar para abrir hoje (quinta-feira, 27). Estou muito orgulhos de ver todo esse movimento – disse ele que, com a inauguração do Mercado, foi alocado pela empresa em que trabalha para outra obra na cidade.

Claudio afirmou que não tem um cantinho preferido, no espaço. No seu trabalho como ajudante, ele carregou muito carrinho com concreto e massa. Foi vendo o local se “aprumar” ao poucos e, na inauguração, e achou que tudo tinha ficado “mesmo” muito bonito.

Morador de São Lourenço, vizinho ao mercado, o funcionário público Roberto Rocha acompanhou as obras do espaço e admitiu que estava com muita curiosidade para ver como tinha ficado.

– A obra demorou muito, atrasou. Mas isso é normal de todas as obras. Tô achando tudo muito legal, mas tem muita loja que vende a mesma coisa junta – observou.

As colegas de trabalho Fabiana Rocha dos Santos (E) e Ana Célia Rodrigues.

As colegas de trabalho Ana Cecília Rodrigues e Fabiana Rocha dos Santos aproveitaram a hora de almoço para conhecer o mercado. Elas gostaram do que viram, mas voltaram para o trabalho sem conseguir almoçar por conta do grande movimento. Ao invés de uma refeição, Ana “apelou” para um salgado. Ela contou que é fã de mercados municipais e visita todos os locais do tipo sempre que viaja:

– Adoro comprar comida, mas não gosto de tumulto. Hoje, na inauguração, ficou tudo muito cheio, então, não deu para fazer uma refeição. Dei uma olhada geral e gostei dos preços e do que vi.  Acho que vou viver aqui – disse a assistente social que mora no Ingá e desejou sucesso para o empreendimento – Torço para que dê certo porque é muito bom quando algo desse tipo dá certo, em uma cidade.

O vizinho Roberto Rocha. Foto: Sônia Apolinário
Claudio Aguiar trabalhou nas obras do mercado. Foto: Sônia Apolinário

 

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