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GayLussac é a única escola particular de Niterói premiada por educação antirracista

Por Redação
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Instituto se comprometeu a adotar livros de escritores negros em todos os anos de escolaridade, a partir de 2023
De vestido azul, a primera-dama Christa Grael; de preto, Luiza Sassi, diretora-geral do GayLussac.
Foto: Divulgação
De vestido azul, a primera-dama Christa Grael; de preto, Luiza Sassi, diretora-geral do GayLussac. Foto: Divulgação

O Instituto GayLussac foi a única escola da rede particular de Niterói a receber o prêmio “Azoilda Loretto da Trindade” e o selo “Minha Cor tem Valor”. Tratam-se de reconhecimentos a iniciativas que promovem uma Educação Antirracista no currículo escolar, em sintonia com a lei 10.639, que institui obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

A premiação faz parte do Programa de Fomento ao Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Escolas de educação pública e privada de Niterói puderam se inscrever no programa que concedeu o selo “Minha Cor Tem Valor” às unidades participantes. Já o prêmio “Adoilda Loretto da Trindade” é dado para as instituições de ensino que obtiveram as melhores avaliações. O Instituto GayLussac foi a única escola privada a participar do programa.

Leia mais: MPRJ instaura procedimento administrativo para checar se Niterói está cumprindo a política de educação antirracista

A celebração ocorreu na terça-feira (31), no auditório do colégio, em São Francisco. Quem recebeu o prêmio foi a professora e historiadora Priscila Aquino, responsável por inscrever as iniciativas, atividades e projetos realizados pela escola ao longo dos anos. Priscila afirmou que as temáticas sobre preconceito e discriminação racial são focos da ementa escolar.

– A temática do preconceito e discriminação racial é foco da ementa da disciplina de Direitos Humanos no 6º ano, na qual, há anos, desenvolvo um trabalho de campo para identificar o racismo estrutural na cidade de Niterói. Além dessa atividade, documentei como a nossa escola trata o tema de forma transversal, da Educação Infantil ao Ensino Médio, com projetos literários, artigos e atividades que revelam o compromisso da comunidade escolar com a pauta racial – explicou Priscila.

Já a diretora geral do GayLussac, Luiza Sassi, destacou que, há alguns anos, a escola tem a literatura antirracista como parte da grade escolar. Acrescenteu que o objetivo para 2023 é promover livros de escritores negros em todos os anos de escolaridade.

Prêmio “Azoilda Loretto da Trindade” e selo “Minha Cor tem Valor”.

Também marcaram presença na solenidade o secretário municipal de Direitos Humanos, Rafael Adonis, a subsecretária municipal de Igualdade Racial, Glória Anselmo, e a primeira-dama de Niterói, Christa Grael.

Outras iniciativas

O GayLussac também recebeu o reconhecimento pela promoção da responsabilidade social na comunidade escolar e na cidade de Niterói, devido ao projeto “Por um mundo melhor”. Na ocasião, a primeira-dama destacou a participação da escola na campanha “Natal Sem Fome”, com a arrecadação de mais de uma tonelada de alimentos.

Ao receber a homenagem, Luiza Sassi anunciou que, a partir de 2023, o colégio será um ponto permanente de arrecadações para a campanha “Niterói Solidária”.

Azailda Trindade

Azoilda Loretto da Trindade era Doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ (2005) e Mestra em Educação, com área de concentração em Psicologia da Educação pela FGV-RJ (1994), graduada em Pedagogia pelo Instituto Isabel (1987) e em Psicologia pela Universidade Gama Filho (1982).

Atuou como supervisora educacional na Prefeitura do Rio, foi professora da Universidade Estácio de Sá e do Conservatório Brasileiro de Música.

Também foi coordenadora da Instituição Projeto Diálogo entre Povos e  e atuou como consultora do Canal Futura, da TVE (Programa Salto para o Futuro) e do UNICEF, na função de Coordenadora Pedagógica do Projeto “A Cor da Cultura”.

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