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Embarcação à deriva é retirada da Baía de Guanabara

Por Redação
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A Capitania dos Portos apontou a existência de 51 embarcações e cascos abandonados, na Baía. Um barco foi removido
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O trabalho está sendo feito em conjunto com vários órgãos governamentais. Foto: Divulgação

Um já foi. Agora, só faltam 50 barcos abandonados serem retirados da Baía de Guanabara. A “limpeza” começou na semana passada e resultou na remoção de uma embarcação de madeira que estava à deriva há cerca de dez anos, após naufragar na altura do Porto Organizado de Niterói, próximo à área de manobras, dificultando a navegação.

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O trabalho está sendo feito por uma força-tarefa, liderada pela autoridade portuária PortosRio e integrada pela Capitania dos Portos, Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

A retirada dos barcos está sendo orientada por um relatório da Capitania dos Portos, que apontou a existência de 51 embarcações e cascos abandonados, na Baía de Guanabara. A Capitania dos Portos já declarou perdimento (perda da propriedade) de todos eles.

Que a Baía é um “cemitério de navios”, vários ambientalistas e autoridades portuárias já sabem, há um bom tempo. A questão veio à tona, porém, depois que um desses navios abandonados se chocou contra a ponte Rio-Niterói, em novembro do ano passado.

Em uma noite de tempestade, a embarcação foi levada pelo vento. O acidente provocou uma interdição do tráfego da ponte, entre total e parcialmente, de 17 horas, e levou o caos ao trânsito das cidades do Rio de Janeiro e Niterói.

De acordo com o secretário estadual de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, o cronograma para a retirada das embarcações e cascos tem previsão de ser concluído pela PortosRio até o fim do semestre:

– Essa união de esforços de instituições estaduais, federais e parceiros da iniciativa privada permitirá retirar as embarcações e cascos abandonados da Baía de Guanabara, listados no relatório da Capitania dos Portos. É uma ação importantíssima, que vai beneficiar o meio ambiente, a economia e o turismo do estado – declarou.

O material do primeiro barco removido será catalogado para avaliação do que poderá ser reciclado. Para a próxima semana, está previsto o início da remoção de uma segunda embarcação.

 

 

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