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Em Maricá, mostra reúne obras contemporâneas e experimentais em homenagem à Semana de Arte Moderna

Por Redação
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Obras de artistas do município são expostas na Casa de Cultura, na fachada e no entorno; A entrada é gratuita
Marcos Cardoso 03
O artista Marcos Cardoso também integra a exposição. Foto: Gustavo Stephan

Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna Maricá irá promover a exposição “Canto porque resisto”, com obras contemporâneas e experimentais dos artistas Bill Lundberg, Edmilson Nunes, Jarbas Lopes, Marcos Cardoso e Regina Vater. A mostra, que tem entrada franca, será exibida na Casa de Cultura de Maricá.

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Série “Sem Teto”, de Regina Vater. Foto: Gustavo Stephan

As obras, de artistas residentes de Maricá, ocuparão não somente os ambientes da Casa de Cultura (1841), patrimônio tombado e de extrema importância para a história local, como também sua fachada e entorno, compondo um projeto inaugural de arte contemporânea para a cidade.

Os artista, que têm carreiras consolidadas e reconhecidas em importantes museus e galerias do mundo, abraçaram o projeto e pretendem fazer dessa exposição um marco importante das artes visuais em Maricá.

Obra de Bill Lundberg. Foto: Gustavo Stephan

Serviço:

“Canto Porque Resisto”

Local: Casa de Cultura & Museu Histórico de Maricá

Endereço: Rua Álvares de Castro, 154, Centro

Período: 01/05 a 30/07

Funcionamento:

Seg, ter e qui – 10h às 16h;

Qua e sex – 12h às 20h

Sáb – 9h às 16h

Dom – 10h às 13h

Sobre os artistas

Bill Lundberg  – Albany, EUA, 1942

Um pioneiro no campo da performance, filme e vídeo instalação, Lundberg se envolveu em investigações estéticas que antecedem as de seus contemporâneos mais notáveis, incluindo Gary Hill, Bill Viola e Tony Oursler. Por mais de quarenta anos, Lundberg integrou as qualidades formais da pintura, performance e filme para falar sobre a condição humana.

Edmilson Nunes  – Campos dos Goytacazes, 1964

Estudou Arquitetura e Urbanismo na UFRJ, onde teve seu primeiro contato com Arte, conhecendo Celeida Tostes e Lygia Pape, entre 1985 a 1990. Em 1992, estudou no núcleo de aprofundamento da EAV-Parque Lage. Em 1993 fez sua primeira individual na Galeria Anna Maria Niemeyer. Em 2007 individual no Paço Imperial RJ. Desde 2002 faz a direção artística da escola de samba mirim “Pimpolhos da Grande Rio”. Foi professor nas oficinas do Museu do Ingá de 2003 a 2008. Em 2013 foi convidado para ocupar a varanda do MAC Niterói com a exposição “A Felididade às vezes mora aqui”, onde reuniu importantes artistas que fizeram parte de sua trajetória como artista professor de novas gerações.

Jarbas Lopes – Nova Iguaçu, 1964

Concluiu seus estudos sobre escultura em 1992, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Janeiro. A sua produção reúne esculturas, desenhos, instalações e performances. Também desenvolve projetos conceituais que operam à margem da lógica capitalista, valorizando o pensamento artesanal e a participação do espectador. Na série A paisano, por exemplo, ele recupera a prática popular do trançado para construir com tramas multicoloridas imagens que ficam entre a pintura e a escultura.

Marcos Cardoso – Paraty, 1960

Formado pela escola de belas artes da universidade federal do rio de janeiro – ufrj, 1992, frequentou a oficina de gravura do ingá, de 1988 a 1990, e a escola de artes visuais do parque lage, em 1991. foi aluno e amigo de lygia pape, a qual faz o seguinte relato do artista: “marcos cardoso metamorfozeou-se pelo mito do carnaval e suas máquinas: reciclou pó e pano em palácios e castelos, faz-de-conta sem fim, hoje pura linguagem nobre, mergulhada no sensível, no sonho do alquimista que engendra transtornados objetos arfantes”.

Regina Vater – Rio de Janeiro, 1943

Em pesquisa que abrange as relações entre sociedade, natureza e tecnologia, Regina Vater desenvolve, ao longo das últimas quatro décadas, um corpo de trabalho complexo e sofisticado que contribui de maneira expressiva para o debate sobre a emergência de uma ecologia midiática nos âmbitos da arte e da vida contemporânea. A natureza poética, ativista e ecológica de sua obra foi sempre tecida em impulsos transmidiáticos, onde a linguagem de cada trabalho se apresenta como mais um desdobramento de seus interesses.

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