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Dengue recua em Niterói

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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A plataforma Infodengue apresenta a cidade em alerta verde, o primeiro estágio em um total de quatro que indica o grau de gravidade da doença
Dengue
No estado, quatro regiões ainda apresentam situação crítica para Dengue. Foto: arquivo A Seguir Niterói

O quadro relacionado com casos de dengue em Niterói recuou. O município, agora, é considerado de baixo risco para a doença. A plataforma Infodengue (Fundação Oswaldo Cruz, RJ, e Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas) apresenta a cidade em alerta verde, o primeiro estágio em um total de quatro que indica o grau de gravidade da doença em um determinado local.

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De acordo com a plataforma, na Semana Epidemiológica 15 (7 a 13 de abril) a cidade tinha três casos estimados da doença. Até o momento, a maior alta de casos foi registrada há sete semanas: 364.

Estado

No estado, também houve melhoras em relação à doença. A nova edição do boletim Panorama da Dengue, divulgado na segunda-feira (15) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), mostra que o Rio de Janeiro saiu do nível 3 do plano de contingência da secretaria (quando o número de casos prováveis é 10 vezes acima do limite endêmico), para o nível 2 (entre 5 e 10 vezes).

Mesmo assim, quatro regiões ainda estão sob nível 3: Serrana, Metropolitana I (Baixada Fluminense e Rio de Janeiro), Baixadas Litorâneas e Norte Fluminense.

De acordo com o boletim, o número de casos prováveis de dengue caiu quase 50% no estado passando de 14.782 na semana 12 (de 17/03 a 23/03) para 7.406 na semana 13 (de 24/03 a 30/03).  Ainda assim, a SES-RJ manteve o decreto de epidemia e vai continuar analisando a situação por pelo menos mais duas semanas. A Secretaria também prorrogou por mais 30 dias a atuação do Comitê de Emergência em Saúde (COEs) específico da dengue, que reúne técnicos de vários setores da saúde estadual e também da Fundação Saúde.

– Apesar da melhora no cenário epidemiológico, os indicadores ainda nos mostram que é preciso manter toda a atenção nas medidas de controle dos focos do mosquito, assim como na observação dos sintomas e no manejo clínico desses pacientes. Ainda temos números acima do esperado para o momento, e a Região Norte, que foi a última a apresentar piora do cenário, segue com tendência de alta nos casos – informou Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

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