Os dados do IBGE mostram que Niterói apresentava uma oscilação do número de mortes por ano com pequenas variações. Pelas estatísticas de 2019, as principais causas de morte, na cidade, foram, então, doenças cardíacas e da circulação (1.113), tumores (927), doenças respiratórias (583) e fatores externos, como acidentes (473).
Na avaliação da Organização Mundial da Saúde a pandemia ainda não terminou. Especialmente pela disparidade da aplicação da vacina nos países do mundo. Na Africa, por exemplo, as taxas ainda estão abaixo de 20%, insuficientes para o controle da doença. Mas nos países que conseguiram aplicar as duas doses da vacina em 70% da população adulta, os indicadores diminuem e a doença tende a se tornar endêmica, apesar do risco do surgimento de novas variantes do Coronavírus.
Em Niterói, os indicadores têm sido positivos, com forte queda na redução do contágio. Na última Semana Epidemiológica, a SE 44, Niterói registrou 187 novos casos da doença, menor número desde março. A taxa de ocupação das vagas de UTI reservadas para doentes de Covid está em 11% na rede do SUS e em 9% nos hospitais privados – e muitos leitos começam a ser destinado ao atendimento de outras doenças.
A cidade que tem população estimada de cerca de 515 mil moradores, já vacinou 91,6% da população adulta. E já aplica a terceira dose, a dose de reforço, para os moradores acima de 60 anos.
A recomendação da Secretaria de Saúde, apesar dos resultados, é que os moradores continuem a usar máscaras e a seguir, sempre que possível, as medidas de proteção, como manter o distanciamento e lavar as mãos com frequência. O uso de máscaras foi liberado nas praias e para a prática de atividade física. Mas continua a ser exigidos em lugares públicos.