Niterói por niterói

Pesquisar
Close this search box.
Publicado

Covid mantém tendência de aumento na região Centro-Sul

Por Redação
| aseguirniteroi@gmail.com

COMPARTILHE

Também foi identificada a volta da presença de casos positivos para o vírus influenza A
São Gonçalo entra na fase amarela de Covid-19. Foto: Prefeitura de Niterói
Covid mantém tendência de aumento pela segunda semana consecutiva. Foto: Arquivo

Os casos de Covid seguem em tendência de aumento. É o que revela o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (22). O documento mostra a manutenção dos novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19, especialmente em estados do Sudeste e do Centro-Oeste, além de um sinal incipiente em Santa Catarina.

Leia mais: Rio decreta epidemia de dengue

A região Norte, por sua vez, mantém a tendência de interrupção. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 19 de fevereiro, referente à Semana Epidemiológica (SE) 7, de 11 a 17 de fevereiro.

Aumento de casos de gripe

Nesta atualização, também foi identificada a volta da presença de casos positivos para o vírus influenza A, o vírus da gripe. Assim como os casos de Covid, os de gripe também estão concentrados nos estados do Centro-Sul, em especial nas regiões Sudeste e Sul.

– Para quem vai a uma unidade de saúde – seja a trabalho, visita ou busca por atendimento – faça uso de uma boa máscara de proteção, preferencialmente N95, PFF2, que oferecem maior capacidade de proteção coletiva através do uso individual”, orienta Gomes. Em caso de suspeita da doença, tais como sintomas de infecção respiratória ou parecidos com gripe, a recomendação fundamental é o repouso, o isolamento e buscar atendimento médico, além do uso da máscara. Além desses cuidados, ressalta, manter em dia a vacina tanto da Covid quanto da gripe é fundamental.

Cenário nacional também em aumento

No cenário nacional, há sinal de crescimento tanto na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) quanto na de curto prazo (últimas três semanas). Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG mantém o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos.

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e população a partir de 65 anos de idade.

Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas são o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de Covid-19.

Estados e capitais

Sete estados apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Além do Rio de Janeiro, também estão em tendência de aumento Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os dados de faixa etária e resultados laboratoriais sugerem que o aumento nesses estados está associado principalmente à Covid-19.

 

 

No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo também é possível observar um aumento recente nos casos de SRAG positivos para influenza A (gripe), embora em volume significativamente mais baixo se comparado à Covid-19.

Entre as capitais, 11 apresentam sinal de crescimento: Aracaju (SE), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Dentre essas, as que possuem sinal mais claro se concentram no Centro-Oeste e no Sudeste.

Resultados positivos de vírus respiratórios e óbitos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (7,8%); influenza B (0,3%); vírus sincicial respiratório – VSR (10,4%); e Sars-CoV-2/Covid-19 (66,9%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (4,6%), influenza B (0%), VSR (0%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (87,2%).

Recomendações sanitárias

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão e passar álcool em gel
  • Manter distância e evitar tocar em pessoas doentes
  • Evitar lugares aglomerados e/ou fechados
  • Quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal
  • Evitar deslocamentos enquanto a pessoa estiver doente

COMPARTILHE