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Covid-19: número de casos aumenta e há risco de nova onda da doença

Por Redação
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Rio de Janeiro é um dos locais de maior aumento de internações pelo vírus, segundo boletim da Fiocruz
Niterói tem redução de Covid-19 na última semana de 2022. Foto: Prefeitura
Distrito Federal registrou a primeira morte por Covid-19 em 2024. Foto: Arquivo

O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em decorrência da Covid-19 aumentou em estados do Centro-Sul. Por outro lado, houve queda nos registros da condição na região Norte. Os dados foram divulgados no último boletim da Fiocruz e são referentes à Semana Epidemiológica (SE) 6, de 4 a 10 de fevereiro. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 14 de fevereiro.

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São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro são os locais de maior aumento de internações pelo vírus. De acordo com o boletim, no Sul e Sudeste também são observadas algumas internações pelo vírus influenza, embora em volume muito menor do que a Covid-19.

Na última quinta-feira (15), o Distrito Federal registrou a primeira morte por Covid-19 em 2024. A vítima, uma mulher com idade entre 30 e 39 anos, sem comorbidades, morava na região de Santa Maria e, segundo a Secretaria de Saúde do DF, não tinha tomado todas as doses da vacina.

Como o período da análise vigente foi o da semana pré-Carnaval, o pesquisador Marcelo Gomes alerta que eventuais internações só vão aparecer nas próximas semanas, em decorrência de infecções no feriado.

– Entre a pessoa desenvolver os primeiros sintomas e surgir um quadro grave o suficiente para necessitar a internação, leva por volta de uma semana ou pouco mais de uma semana. Então, apenas nas próximas semanas poderemos começar a observar possíveis consequências em termos de internações. Por enquanto, ainda é efeito pré-Carnaval e início de 2024 – diz o pesquisador, em comunicado.

Prevenção

O pesquisador alerta ainda para os foliões a ficarem atentos a eventuais sintomas de resfriado ou quadros parecidos com uma gripe:

– Em caso positivo, a orientação é buscar um posto de atendimento, fazer o teste, e se isolar. Mesmo que o teste para Covid-19 eventualmente dê negativo – pois eventualmente há os falsos negativos – é importante fazer o isolamento. O isolamento e o uso de uma boa máscara, para quem está com sintomas, funciona tanto para Covid-19 quanto para a gripe, para a influenza. Prevenção é sempre mais importante e sempre mais fácil – recomenda Gomes.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de Sars-CoV-2/Covid-19 (65,6%), vírus sincicial respiratório (11%), influenza A (7,3%) e influenza B (0,4%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi Sars-CoV-2/Covid-19 (91,9%), influenza A (2,4%), vírus sincicial respiratório (0,8%) e influenza B (0,0%).

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