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Em março, Niterói voltou a registrar queda no número de criação de empregos formais. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o município perdeu 1.088 postos de trabalho, o que representa uma retração de 0,63% no total de vagas formais, no município. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30).
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O setor de Construção foi o único, na cidade, onde houve criação de vagas, em março: 145. Em fevereiro, o segmento já havia revertido um quadro de queda de empregos em Niterói iniciado em dezembro de 2024 (- 1.457) e mantido em janeiro deste ano (- 1.142).
De acordo com o Caged, o saldo negativo de empregos, em Niterói, em março, é resultado de um total de 6.771 desligamentos contra 6.583 admissões.
O setor que mais demitiu foi a Indústria: – 651 postos de trabalho; seguido por Serviços (- 371) e Comércio (- 207).
Em números totais, o setor de Serviços é o que, em março, apresentava o maior número de pessoas empregadas, em Niterói: 110.214 trabalhadores, o que representa 64,2% do total de empregos formais da cidade.
Em março, mais homens (- 1.051) do que mulheres (- 37) foram demitidos. As demissões se concentraram entre pessoas com Ensino Médio completo. Em termos de escolaridade, houve contratações apenas para vagas que exigiam Ensino Superior completo (25).
Em relação à faixa etária, as demissões em Niterói recaíram em pessoas entre 40 e 49 anos (- 327) e entre 30 e 39 anos (- 317). Em março, na cidade, só foram contratadas pessoas até 24 anos (42).
O quadro de Niterói acompanha o do estado. O Rio de Janeiro registrou, em março, um saldo negativo de geração de empregos: – 6.758.
Segundo o Ministério do Trabalho, o Brasil registrou, em março,a geração de 71,5 mil postos, em todo o país. Nesse primeiro trimestre, foram gerados 654 mil postos de trabalho com carteira assinada.
O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, de acordo com o Ministério do Trabalho, o Brasil chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados.
O crescimento na geração de empregos no Brasil, no primeiro trimestre de 2025, foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre.
A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).
São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado.
No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.
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