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Inicialmente marcado para o próximo domingo (5), as provas para o Concurso Nacional Unificado (CNU) foram adiadas para o segundo semestre. A decisão do Governo Federal foi tomada em decorrência das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul.
De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), o adiamento terá um custo adicional de cerca de R$ 50 milhões para a elaboração de novas provas.
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O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 3 de maio, pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Púbicos, Esther Dweck, e pelo ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta. Dweck é a responsável pela organização do CNU. O concurso deverá acontecer no segundo semestre. A previsão, até o momento, é que seja no mês de agosto.
Na quinta-feira (2), o governo havia mantido as provas, inclusive para o Rio Grande do Sul.
Essa é a primeira vez em que o concurso é realizado, diferentemente do Enem, apesar das semelhanças.
O objetivo é que os candidatos gaúchos possam se beneficiar ao tomar conhecimento da dinâmica do concurso, do teor da provas. Além disso, eles teriam mais tempo para estudar e sairiam em vantagem.
Outro problema é que uma prova extra exclusiva para os candidatos do RS poderia gerar comparações sobre a complexidade das questões, o que também teria potencial para ações judiciais.
Também pesou a favor do adiamento em todo o país, o fato de que o concurso só poderá ser finalizado, após a realização das provas por todos os candidatos.
O governo pretende aplicar as mesmas provas que já estão impressas e começaram a ser distribuídas, na nova data do Concurso Nacional Unificado.
Segundo a ministra Esther Dweck, as provas já haviam chegado a 65% das cidades. Agora, elas serão recolhidas e vão para um local seguro, monitorado pela Abin.
Os editais do Concurso Nacional Unificado (CNU) não preveem a reaplicação das provas, mesmo em casos de desastres naturais, como as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.
Os editais (um para cada bloco), dizem apenas que candidatos que tenham a participação afetada por problemas logísticos (que incluem desastres naturais) podem somente pedir o dinheiro de inscrição de volta.
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