Casos de bronquiolite em crianças aumentam no Rio

A quarta edição do Panorama de Síndrome Respiratória Aguda Grave e Vírus Respiratórios (Panorama SRAG), divulgada nesta terça-feira (4) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), destaca que há “um aumento considerável de internações por SRAG não causadas por Covid-19”.

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De acordo com a secretaria, a situação é “mais preocupante” na faixa etária de zero a quatro anos, que cresceu de 13,48%, na Semana Epidemiológica (SE) 19, para 37,25% na SE 21, o que corresponde ao período entre 05 a 25 de maio.

As crianças com idade até 4 anos seguem como a faixa etária com maior número de internações. Nessa faixa, os principais agentes infecciosos são o Vírus Sincicial Respiratório, um dos causadores da bronquiolite (50,97%), e o Rinovírus (23,91%). A bronquiolite é uma infecção viral que afeta as vias respiratórias inferiores de bebês e crianças

As solicitações de leitos para este público se mantêm elevadas, passando de 250 na semana 19 para 254 na semana 20 e 222 na Semana 21.

Já o percentual de internações por SRAG na faixa etária de 80 anos ou mais permaneceu estável assim como nas últimas semanas, com os vírus Influenza do tipo A (12,54%) e o Vírus Sincicial Respiratório (5,18%) como principais causadores.

O número de solicitações de leitos para essa faixa etária permanece com pouca variação, passando de 113 na semana epidemiológica 19, para 122 na semana 18, chegando a 120 na semana 19 e 107 na Semana 21.

– Ainda estamos enfrentando um cenário de alto número de internações em crianças por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Por isso, a atenção precisa continuar a ser redobrada e, em caso de sintomas, como coriza, tosse leve, febre persistente, respiração acelerada e com dificuldade, os pais precisam levar os seus filhos a uma unidade de atendimento mais próxima – afirmou a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.

Como prevenir a bronquiolite?

Por ser transmitida por meio das gotículas respiratórias, o vírus da bronquiolite pode ficar em objetos contaminados com a secreção. Por isso, essas 5 medidas simples de higiene podem ajudar a prevenir a doença:

1. Lavar as mãos com água e sabão;
2. Usar álcool gel;
3. Evitar aglomerações e ambientes fechados;
4. Manter os objetos de contato do bebê ou criança como brinquedos e mamadeiras sempre limpos para evitar a transmissão do vírus.
5. É importante que a criança esteja com o calendário vacinal em dia, para evitar complicações, como pneumonias.