Audiência pública para debater o futuro do Caio Martins será realizada na quinta-feira (17), em Niterói

Uma audiência pública para debater o futuro do Caio Martins será realizada na próxima quinta-feira (17), às 18h, no complexo esportivo que fica em Icaraí. O evento está sendo organizado pelo Governo do Estado, responsável pelo local.

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Na ocasião, será lançado o canal por meio do qual os moradores de Niterói poderão encaminhar questões relacionadas com o complexo esportivo.

“É você, morador de Niterói, que nos dirá qual será o futuro do Caio Martins”, diz o folheto de divulgação do evento.

Em março, a Câmara Municipal de Niterói realizou uma primeira audiência pública sobre o Caio Martins. Na época, o local estava fechado com suas atividades suspensas.

A audiência pública do Governo do Estado acontece no dia seguinte à oficina Participativa da Lei Urbanística de Niterói (Projeto de Lei Nº 00161/2022), organizada pela Prefeitura, que tem como foco a região na qual o bairro de Icaraí está inserido. O PL do Gabarito prevê para o entorno do Caio Martins a possibilidade de construção de prédios entre 15 e 11 andares. Há quem tema que o local possa virar um shopping center.

– Quero fazer um registro bem claro: não vamos ter shopping, não vamos ter prédio, aquele equipamento não será um espaço privado. Será um espaço público, onde vamos permitir que a população de Niterói possa circular, com atividades na área de esporte.  Além disso, vamos trazer entretenimento e cultura para todo o Complexo. Vamos ouvir a população, dialogar com os segmentos da área do esporte, com a área da cultura, com o Ministério Público Estadual e a Câmara de Vereadores – afirmou o deputado Vitor Junior, no início do mês, após participar de uma reunião com o secretário estadual de Esporte e Lazer, Rafael Picciani.

Ex-vereador de Niterói, Vitor Junior integra o Grupo de Trabalho formado por interlocutores do governo estadual e prefeitura de Niterói para discutir o futuro do complexo esportivo. O equipamento já vem passando por obras de melhorias que, segundo o governo estadual, já consumiu R$ R$ 2 milhões.