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Pais e funcionários denunciam más condições de escolas municipais de Niterói

Por Redação
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Funcionários denunciam falta de professores, problemas de manutenção e infiltração, entre outros
Escola Municipal Paulo Freire
Escola da rede municipal de Niterói. Foto: Júlio Silva / Arquivo
Além da falta de vagas em creches e escolas da rede municipal de Niterói, que tem deixado muitas crianças fora das salas de aula, como o A Seguir: Niterói tem mostrado em reportagens, novas queixas de pais e professores retratam problemas na rede municipal de ensino.
A Umei Mansur Barbosa, no Fonseca, é uma delas.  Não é só. Preocupada com a situação, uma mãe denunciou também o estado da Escola Municipal Paulo Freire, também no Fonseca:
“A escola está abandonada. Precisa de uma reforma, os banheiros precisam ser higienizados. E os alunos estão tendo muitas aulas vagas. Deixo meus filhos na escola, mas volto aflita para a casa”, relatou nas redes sociais
Ela afirma que a UMEI está atendendo apenas em meio período, quando deveria ser em horário integral. Diz ainda que a direção alega que não existe a possibilidade de os filhos ficarem em período integral pela falta de materiais indispensáveis para a permanência das crianças e total falta de estrutura adequada.

Entre as diversas carências, cita a falta de colchonetes para as crianças poderem dormir, ar condicionados e ventiladores com defeito aguardando a manutenção, já solicitado diversas vezes pela direção,  o único liquidificador encontra-se com defeito, impossibilitando o preparo de vitaminas e outros alimentos que necessitam de trituração, oferecendo apenas leite e algum acompanhamento no café da manhã.

A UMEI Professor Iguatemi Coquinot de Alcantara Nunes, localizada no morro dos Marítimos, no Barreto. Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Não se trata de um caso isolado. Muitas das escolas da rede municipal de ensino de Niterói estão com problemas estruturais, deixando pais e alunos preocupados. Uma carta aberta escrita por professores e funcionários da UMEI Professor Iguatemi Coquinot de Alcantara Nunes, localizada no morro dos Marítimos, no Barreto, denuncia  a falta de manutenção das escolas, infiltrações em paredes, registros de banheiros e vasos sanitários, falta de  acessibilidade para alunos com deficiência,  entre outros.

– As despesas em relação a tal empreendimento foram custeadas pelos próprios professores e funcionários, sem ajuda da Fundação Municipal de Educação (FME). Celulares e computadores foram desgastados sem retorno, e nas supostas “iniciativas” de retorno com o subsídio para aquisição de novos equipamentos, a Educação Infantil não foi considerada. Sabemos que não foi o ideal, mas praticamente todo o trabalho aconteceu graças ao esforço da equipe da UMEI para oferecer o melhor para a comunidade escolar – afirmam pais e professores na carta aberta.

 

Funcionário da UMEI Professor Iguatemi Coquinot. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O A Seguir entrou em contato com a Prefeitura de Niterói para perguntar sobre a previsão de reparos e de questões mais urgentes apontadas na carta aberta de funcionários e em comentários de pais de alunos da rede de ensino municipal. A Fundação Municipal de Educação de Niterói informou que já enviou uma equipe de manutenção e já efetuou os reparos necessários na UMEI Prof. Maria José Mansur Barbosa.

Em nota, a pasta afirma que ainda enviará uma equipe para averiguar as questões apontadas na UMEI Prof. Iguatemi Coquinot de Alcântara Nunes. A FME aponta ainda que as unidades da rede estão passando por manutenção nos equipamentos de ar condicionado e ventilador seguindo cronograma acordado entre o Departamento de Obras, a empresa contratada e as unidades.

Ressalta, ainda, que a UMEI Prof. Iguatemi Coquinot é 100% climatizada e conta com elevador para crianças e profissionais com deficiência. Sobre a falta de professores, a FME  afirma que a carência está sendo resolvida com a mobilização de profissionais da própria rede enquanto um novo concurso é discutido com a área de planejamento.

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