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A dois dias da virada de 2024 para 2025, o então ainda prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves, se reuniu com o secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Washington Reis e com o deputado estadual Rosenverg Reis, vice-presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alerj).
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Na reunião, realizada dia 30 de dezembro, no gabinete de transição, dois assuntos fizeram parte da pauta: redução do valor da tarifa dos catamarãs de Charitas e estudos para a construção da Linha 3 do Metrô.
– Estamos alinhavando uma parceria entre Niterói e o estado para reduzir a tarifa dos catamarãs. Este projeto é muito importante para Niterói e para a região. A gente espera que este processo dê certo no início de janeiro – disse Neves que tomou posse como prefeito dois dias depois.
Na época da reunião, ele afirmou que o desenvolvimento dos estudos da Linha 3 do Metrô, é “fundamental para a mobilidade da Região Metropolitana, especialmente no lado de cá da Baía de Guanabara, integrando Itaboraí, São Gonçalo, Maricá e Niterói com o Rio de Janeiro”. Segundo ele, no primeiro trimestre de 2025, o estudo do projeto da Linha 3 vai estar contratado pela Secretaria Estadual de Transportes.
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Em 2023, o governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), marcou para 19 de dezembro a licitação para contratar a empresa que elaboraria os estudos relacionados à ampliação do sistema metroviário no Rio de Janeiro. O chamamento público, publicado no Diário Oficial do estado, previa a análise da viabilidade técnica, jurídica, econômica e ambiental para a implantação dos trechos Praça XV x Araribóia x Alcântara e também Jardim Oceânico x Alvorada x Recreio dos Bandeirantes, estabelecidos no Plano Diretor Metroviário (PDM).
Foi dado como vencedor dessa licitação o Consórcio Enefer e Transplan. O estudos seriam para implantar a Linha 3 que ligaria o Rio a Niterói e São Gonçalo e para a expansão da Linha 4 para o Recreio dos Bandeirantes, no Rio. O valor da proposta foi de R$ 17,5 millhões.
Em julho de 2024, a Setram anulou a licitação após o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) ter apontado irregularidades na concorrência.
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