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A primeira fase do futuro VLT de Niterói ligará os bairros do Barreto e Centro (Terminal João Goulart), segundo informou a prefeitura. Ao todo, o percurso terá 5 Km com 9 estações ao longo do trajeto.
O estudo de viabilidade técnica e financeira apresentado junto com o Projeto de Lei 170/2024 aprovado pela Câmara Municipal prevê um percurso de 11,4 km de extensão, ligando Charitas ao Barreto, com 19 estações.
O texto do PL autoriza o Executivo a contratar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal para a implantação do VLT, em valor e condições previstos dentro de recursos do Novo PAC Seleções destinado ao município.
Dos R$ 455 milhões que o governo federal destinou para a implantação do VLT em Nierói, R$ 273 milhões são recursos do próprio Orçamento Geral da União (OGU), ou seja, serão investidos diretamente pelo Governo Federal, enquanto o restante, R$ 182 milhões, deveriam ser financiados via Caixa Econômica Federal.
De acordo com o estudo de viabilidade técnica e econômica apresentado, as nove estações da primeira fase do novo modal na cidade são: Dr. March, Barreto, SEOP (Secretaria de Ordem Pública), Praça Nereu Guerra, Travessa Carlos Gomes, Cem Réis, São Lourenço 2, São Lourenço 1 e São João.
De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade (SMU), as demais linhas que constam no estudo de viabilidade ainda não têm data para serem lançadas.
Um problema da cidade que se coloca no caminho do VLT são os alagamentos das vias em dias de chuva forte cuja solução passa pela realização de obras de drenagem.
Atualmente, dentre as obras de macrodrenagem realizadas pela prefeitura, estão sendo contemplados os bairros do Barreto e Engenhoca. O objetivo é justamente sanar os problemas de alagamentos na região.
A ordem de início das obras foi dada em janeiro passado com previsão de término em 2026. A obra de drenagem no Barreto está sendo feita entre as ruas Craveiro Lopes e General Castrioto, área que o próprio prefeito Axel Grael admite que tem “problema crônico de alagamento”.
Uma rede de drenagem também está sendo implantada no terreno onde fica a Cidade da Ordem Pública, na Rua Craveiro Lopes.
“No caso do VLT, os três maiores pontos de preocupação com relação à drenagem são: Barreto, Avenida Roberto Silveira (Icaraí) e Avenida Sílvio Picanço (Charitas)”, afirmou Grael no seu blog.
De acordo com o estudo de viabilidade técnica e financeira, as outras estações no restante do trajeto do VLT são: Arariboia, Amaral Peixoto, Marques do Paraná, Paulo Cesar, Roberto Silveira, Ary Parreiras, São Francisco, Rui Barbosa, Quintino Bocaiuva e Charitas.
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