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A Bacia Hidrográfica da Enseada de Jurujuba terá um inventário da sua biodiversidade faunística realizado. O trabalho consiste na realização de um levantamento das espécies da fauna marinha e terrestre, além de campanhas de observação, para produzir um registro das espécies de animais observadas na localidade.
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A realização desse inventário foi anunciada pela Prefeitura, pela primeira vez, em outubro do ano passado. Vai sair do papel agora. Naquela época, foi informado que seriam investidos R$ 1,8 milhão do Governo Federal, via Fundo de Direitos Difusos, gerido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e R$18 mil de contrapartida do Município.
De acordo com a Prefeitura, participarão do desenvolvimento do projeto o Instituto Moleque Mateiro, que realiza projetos de educação ambiental; a Piper 3D, que faz pesquisa e consultoria na área ambiental e a Agência HQT, de comunicação e marketing, todas com sede no Rio de Janeiro.
A área do estudo é a mesma trabalhada pelo Enseada Limpa e abrange os bairros de Jurujuba, Charitas, São Francisco, Cachoeira, Maceió e Largo da Batalha. Segundo a Prefeitura, desde 2013, com a implantação do programa, a balneabilidade da água para banho na região teve um aumento de 27% para 55% (dados de 2018).
– Avançamos muito o trabalho nessa enseada e agora vamos avaliar o processo de recuperação do ecossistema. Por isso essa busca por um diagnóstico e um inventário faunístico do local. Participamos de um edital com o fundo e fomos selecionados – informou o prefeito Axel Grael.
A assinatura da ordem de início dos trabalhos aconteceu no último dia 11 de outubro, em Niterói. Contou com a presença do representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tomaz Disitzer Carvalho de Miranda, diretor do Departamento de Projetos e de Políticas de Direitos Difusos (DPPDD).
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– Conseguimos desbloquear algumas questões de ordem burocrática para que o aceite de licitação pudesse sair a tempo de garantir todos os trâmites. A pauta ambiental da defesa do Meio Ambiente é prioritária para o governo federal, para o presidente Lula, para o ministro Flávio Dino, e para o secretário Nacional do Consumidor, que é onde está o Fundo de Direitos Difusos. A gente fez esse esforço para que o projeto pudesse acontecer aqui na Prefeitura de Niterói – afirmou Miranda.
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