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Depois de dois anos sem folia devido à pandemia da Covid-19, a Operação Lei Seca reforçou a fiscalização em todo o estado do Rio durante o Carnaval de 2023, com direto a drones e motopatrulhas que inspecionavam os motoristas que tentavam escapar das operações por rotas alternativas.
Em Niterói, três ações foram realizadas entre sexta (17) e quarta-feira de cinzas (22). Os agentes abordaram 380 veículos: 57 motoristas foram autuados por embriaguez ao volante, uma média de 11 por dia. Significa também que, a cada 100 abordados, 15 estavam alcoolizados.
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Uma estatística ainda mais expressiva diz respeito ao número de condutores multados nas operações pela cidade, seja por alcoolemia ou qualquer irregularidade com a habilitação ou o documento do veículo. No total, foram 201 multas, o que representa 52% das abordagens.
As infrações aumentaram em comparação a 2020, último ano de Carnaval antes da pandemia. Na época, 48 motoristas foram flagrados alcoolizados em meio a 983 abordagens. Percentualmente, as infrações por excesso de álcool passaram de 5% para 15%, triplicaram.
Participaram da megaoperação 216 agentes e 53 veículos, que atuaram em mais de 15 pontos diários de fiscalização, tanto nos fins de tarde quanto no horário da noite. A Lei Seca também teve o apoio de drones, operados pelos agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Rio, que também ajudaram a identificar os casos de troca de motoristas.
Mais de 1 mil motoristas foram autuados no Estado por embriaguez ao volante. Ao todo, foram 5.799 abordagens entre os dias 17 e 22 de fevereiro.
– Montamos a maior operação já realizada pela Lei Seca em seus 13 anos. Mapeamos os municípios que receberam uma demanda grande de turistas e planejamos ações para coibir que motoristas dirigirem depois de beber. Conseguimos reduzir os índices de acidentes e sabemos que a combinação álcool e direção está por trás da violência no trânsito – afirmou o secretário de Governo, Chico Machado.
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