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Viradouro vai para a apuração com chance real de chegar ao tricampeonato

Por Redação
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Escola de Niterói fez desfile sem erros e aparece entre as candidatas ao título: Beija Flor levou o Estandarte de Ouro do Globo
Detalhe de um dos carros da escola
O desfile da Viradouro: Rosa Maria Egipcíaca, a escrava tornada santa. Foto: Reprodução

A Viradouro vai para a apuração das campeãs do carnaval do Rio, logo mais às 15 h, com boas chances de  chegar ao título, de acordo com os especialistas. O jornal o Globo entregou o Estandarte de Ouro à Beija Flor, mas o desfile da escola de Niterói mereceu crítica favorável do jornalista André Aydano Motta, que assina coluna do jornal sobre o desfile. Considerou a passagem da Viradouro como tecnicamente perfeita e aplaudida pela público. A Folha de São Paulo também apontou a Viradouro entre as favoritas.

A Unidos de Viradouro foi a última escola entrar no Sambódromo, nas primeiras horas desta terça-feira (21), encerrando os desfiles do Grupo Especial no Sambódromo do Rio de Janeiro. Com um desfile considerado técnico, muito plástico, com carros e alegorias muito bonitos, a escola ainda apresentou algumas novidades, na bateria e na comissão de frente. A apuração começa às 15 horas desta quarta-feira (22). Agora é torcer pelo tricampeonato. A Viradouro foi campeã em 1997 e em 2020.

Estandarte de Ouro

A escola de Niterói deixou a avenida como uma das candidatas ao título de campeã do Carnaval de 2023. Porém, não levou o Estandarte de Ouro do jornal O Globo em nenhum quesito. O tradicional prêmio, na principal categoria, a de melhor  escola, foi para a Beija-Flor de Nilópolis, que desfilou antes da Viradouro.

A azul e branco teve como enredo “Brava Gente: o grito dos excluídos no bicentenário da independência”, que falou sobre o povo brasileiro e problemas atuais do país. Um destaque foi a estreia da cantora Ludimilla como puxadora do samba-enredo ao lado de Neguinho da Beija-Flor. A escola levantou o público do Sambódromo.

Rosa Maria Egipicíaca

A vermelha e branco teve como enredo a história de Rosa Maria Egipcíaca, considerada a primeira mulher negra a escrever um livro no Brasil. O livro em questão é a “Sagrada Teologia do Amor Divino das Almas Peregrinas”. São 250 páginas onde ela descreve sua experiência sensorial de contato com Jesus Menino.

Por intermédio de Rosa, a Viradouro prestou uma homenagem às mulheres negras brasileiras.

Um resumo da sua vida –  de criança escravizada que se tornou uma jovem prostituta e, depois, uma religiosa que arrebanhou uma legião de fiéis e foi acusada de bruxaria pela igreja – foi contado logo de cara, pela comissão de frente.

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