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Viradouro é patrimônio cultural imaterial de Niterói

Por Sônia Apolinário
| aseguirniteroi@gmail.com

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Projeto de Lei sobre o tema foi aprovado pela Câmara dos Vereadores, nesta quarta-feira (4)
Comissão de Frente do Carnaval 2022 da Viradouro
Foto: Reprodução

A Unidos da Viradouro, agora, é patrimônio cultural imaterial de Niterói. Em sessão plenária realizada nesta quarta-feira (04), foi aprovada na Câmara Municipal o Projeto de Lei 47/2022 que tratava do assunto.

De autoria do vereador Binho Guimarães, o texto apresenta, na sua justificativa, o histórico de vitórias da agremiação. Também lembra que a escola foi  fundada em 1946, “a partir de rodas de samba que aconteciam no quintal da casa de Nelson dos Santos, mais conhecido pelo apelido de “Jangada”, na Rua Capitão Roseira, próximo à Rua Dr. Mário Vianna que, à época, era chamada Viradouro, pois tratava-se do local onde os bondes que transportavam a população de Niterói faziam o retorno”.

Na sua justificativa, o vereador ainda exalta o trabalho do atual presidente da escola, Marcelo Petrus Calil Filho.

De olho em 2023

O tradicional troca troca de profissionais que acontece a cada final de desfile já começou na Viradouro. A primeira mudança feita pela escola foi nos responsáveis pela comissão de frente. Após três temporadas, a dupla Alex Neoral e Marcio Jahú não faz mais parte da equipe da vermelho e branco.  Quem cuidará da comissão de frente, agora, é o casal Priscilla Mota e Rodrigo Negri vindos da Mangueira. Este ano, eles levaram o Estandarte de Ouro no quesito ao fazerem os integrantes da verde e rosa trocarem de roupa, em fração de segundos, ao longo do desfile.

Para o próximo Carnaval, Tarcísio Zanon assumirá integralmente a parte artística da Viradouro. Até então, ele dividiu os trabalhos com Marcus Ferreira que pretende alçar carreira solo.

As discussões sobre o próximo enredo começaram esta semana. Em 22, a Viradouro foi a terceira colocada do Grupo Especial com o enredo “Não há tristeza que possa suportar tanta alegria” que abordava o Carnaval de 1919, o primeiro pós a pandemia da Gripe Espanhola que assolou o Rio de Janeiro.

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