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Dois anos após o começo da pandemia de Covid em Niterói, o Prefeito Axel Grael anunciou nesta sexta-feira (11) que está suspenso o uso obrigatório de máscaras nos espaços abertos do município. A medida, já adotada na capital do Rio de Janeiro e em outros municípios do país, foi tomada após reunião com o comitê científico consultivo da Prefeitura, realizada nesta sexta.
O Prefeito e o Secretário de Saúde, Rodrigo Oliveira, expuseram a situação atual da pandemia em Niterói, com baixa taxa de testes positivos de Covid (menos de 3%) e de internações de pacientes contaminados, para em seguida anunciar as mudanças no chamado “novo normal”.
A máscara ainda continuará obrigatória nos locais fechados e seguirá recomendada para a população de risco. Também bares, boates, casas de festas e de shows terão nova flexibilização, podendo passar a funcionar com 100% de sua capacidade. A exigência do passaporte vacinal, porém, continua sendo aplicada.
No pronunciamento em redes sociais, o Secretário de Saúde destacou a ampla cobertura vacinal da população adulta de Niterói, mas deu a entender que a imunização de crianças e adolescentes ainda deixa a desejar, sem apresentar dados estatísticos.
O decreto da suspensão da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos será publicado no Diário Oficial deste sábado (12).
“Esse decreto vai estabelecer que a gente vai poder ficar sem máscaras, mas apenas nos espaços abertos e com algumas preocupações importantes”, disse o Prefeito.
O cenário é positivo na saúde, de acordo com o Secretário Rodrigo Oliveira. Niterói segue com tendência de forte redução do número de casos, testes de positividade em queda, com menos de 3% dos resultados positivos para Covid-19. A mortalidade e o número de pessoas internadas na rede municipal de saúde também têm apresentado redução importante, segundo o secretário.
“Na última semana a gente não internou ninguém por Covid. Isso comprova um cenário de estabilidade e melhora do contato da Covid em Niterói. É muito importante destacar a cobertura vacinal. A gente tem uma das melhores coberturas de primeira dose e a dose de reforço para idosos está excelente”, avalia Rodrigo, que reforça:
“Ainda podemos melhorar o quadro da vacinação de crianças. Para a população adulta a gente tem um espaço de melhora para a dose de reforço. Vacinação não é uma decisão individual”, reforça.
Estavam presentes na reunião Antonio Cláudio da Nóbrega, coordenador do Comitê Científico da cidade, professor e reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Aluísio Gomes da Silva, médico sanitarista e professor da UFF, Roberto Medronho, médico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o secretario executivo da Prefeitura Bira Marques.
Veja os principais pontos do decreto:
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