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UFRJ volta a recomendar uso de máscara na universidade

Por Redação
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A recomendação se deve à preocupação com uma nova onda de Covid-19 que tem sido constatada em outros países
máscara covid ufrj
A recomendação é para a volta do uso de máscara em ambientes fechados e onde houver aglomerações, na universidade. Foto: arquivo

Por conta de aumentos de casos de Covid-19, a Universidade Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) voltou a recomendar o uso de máscara em ambientes fechados e onde houver aglomerações, na universidade.

A nota técnica com a recomendação foi emitida na quarta-feira (16) pelo Núcleo de Enfrentamento e Estudos em Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier) da Universidade, coordenado pela pesquisadora Terezinha Castiñeiras. A nota também orienta a higienização frequente das mãos.

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De acordo com a UFRJ, as recomendações se devem à preocupação com uma nova onda de Covid-19 que tem sido constatada em outros países. O próprio Needier registrou aumento recente de casos de Covid-19 diagnosticados pelo núcleo.

“Diante da constatação de aumento moderado e progressivo de casos positivos diagnosticados no CTD/Needier e da preocupação com uma nova onda de Covid-19, fato já constatado em outros países, julgamos prudente alertar ao corpo social da universidade e recomendar o uso adequado de máscaras em ambientes fechados e em contextos de aglomeração humana, assim como higienização frequente das mãos. Cabe ressaltar a importância da testagem em caso de surgimento de sintomas respiratórios ou contato próximo com caso de Covid-19”, explica nota, assinada pela diretora do Needier, Terezinha Marta Castiñeiras

No mundo

No mundo, cerca de 1,5 milhão de novos casos de Covid-19 foram registrados entre 10 de julho e 6 de agosto, segundo dados da Agência Brasil, com base em informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse período, houve um  aumento de 80% de casos em relação ao período anterior. As mortes, por outro lado, tiveram uma queda de 57%.

De acordo com a OMS, enquanto diversos países registraram queda de novos casos e de óbitos por Covid-19, o leste da Ásia e a Oceania tiveram aumento de novas infecções em meio a uma redução nos óbitos.

“Atualmente, os casos relatados não representam com precisão as taxas de infecção devido à redução de testes e relatórios globalmente. Durante esse período de 28 dias, 44% (103 de 234) dos países relataram pelo menos um caso à OMS – uma proporção que vem diminuindo desde meados de 2022”, informou a OMS por meio de comunicado.

No Rio

Dados da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, disponíveis apenas até o dia 8 de agosto, mostravam queda na média móvel de novos casos de Covid-19 diagnosticados na cidade. Em 8 de agosto, a média móvel de novos casos diários dos últimos sete dias era 16, enquanto em 8 de julho estava em 36. Em 8 de junho, a média estava em 30.

Os casos de síndrome gripal causadas por todos os agentes infecciosos também apresentavam queda na cidade, assim como no último boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz em 3 de agosto.  Segundo a Fiocruz, os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estavam em queda ou estabilidade na maior parte do país, incluindo o estado e a capital do Rio de Janeiro.

O boletim informou que, nas quatro semanas epidemiológicas anteriores a 3 de agosto, a Covid-19 respondia por 23% dos casos da síndrome gripal com resultado positivo para vírus respiratórios.

No estado do Rio de Janeiro, os casos de Covid-19 que constam no painel da Secretaria de Estado de Saúde tem sido atualizados semanalmente. Em 12 de agosto, data da última atualização, foram acrescentados 1.576 novos casos de covid-19. Na semana anterior, foram 1.156, e duas semanas antes, 855.

Apesar do aumento, esses números são próximos das semanas anteriores. Em quatro semanas de julho houve registro de mais de 1 mil casos de Covid-19 no estado, e na semana encerrada em 17 de junho, mais de 3 mil casos adicionados ao painel de dados.

Com Agência Brasil e UFRJ

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