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O Festival Interculturalidades: Inventação segue em cartaz no Centro de Artes UFF, em Niterói, nesta semana. O evento, que está em sua 13ª edição, reúne nomes consolidados da música, como Tom Zé, Rico Dalasam, N.I.N.A, Cátia de França, Juçara Marçal, Mestrinho e Hamilton de Holanda, Ronaldo do Bandolim e Nei Lopes. Todos os shows possuem entrada franca.
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Confira a programação por dia:
O show “Língua Brasileira” chega ao jardim do Centro de Artes UFF nesta terça-feira (26), às 20h. A abertura é de Roseira D’água. O projeto contempla, além da criação musical, a pesquisa em linguagem teatral, letras, antropologia e outras disciplinas.
Para realizá-lo, Tom Zé e Felipe Hirsch estudaram os primórdios da língua falada no Brasil, com a contribuição de dzenas de acadêmicos e especialistas em idiomas diversos – como o tupi, o kimbundo, o celta ee o protoindo-europeu. Juntos eles conduziram a investigação atentos às especificidades brasileiras.
Na quarta (27), o Centro de Artes UFF promoverá a mesa-redonda “Moda, performance e música: afirmação de um modo de existir”. O debate irá girar em torno da estética popular que toma protagonismo no mainstream a partir de fortes produções artísticas e estéticas nos campos da música, da moda e da performance oriundos das periferias.
Serão apresentados três referências da produção contemporânea artístico-performático-musical que irão compartilhar seus processos de criação e debater sobre as disputas e tensões da afirmação, produção e distribuição de seu trabalho. Participarão da mesa Lua Brainer (ballroom), Leo Justi (heavy baile) e Taísa Machado (afrofunk)
Às 19h, na galeria do Centro de Artes UFF, será realizado o desfile-performance com Abacaxi (Pina modas) e A Brilhante, com participação da DJ Ellen Kelen.
A moda periférica assume o protagonismo nacional e internacional como um referencial estético brasileiro contemporâneo. No desfile-performance, a proposta é realizar uma mostra da produção estilística carioca (Vila Kennedy) e niteroiense (Morro do Palácio) que encantam e compõem estilos que extrapolam as barreiras sociais, territoriais e que afirmam um modo de ser.
O setlist do desfile fica por conta da Dj Ellen Kellen.
Às 20h, Rico Dalasam, um dos nomes do rap nacional e uma das apostas da música nacional contemporânea, apresenta seu show “Escuro brilhante”. A abertura é de BIAB, artista carioca que traz influências de R&B e Soul.
Na quinta, às 17h30, o Cine Arte UFF exibe, mais uma vez, o filme “Andanças: os encontros e as memórias de Beth Carvalho”. O longa se debruça no vasto acervo de imagens documentadas por Beth Carvalho, considerada uma das maiores intérpretes do Brasil.
Às 20h, Nei Lopes, leva aos palcos seu show “Academia de Letras”. Ele estará acompanhado de Itamar Assiere ao piano, Ivan Machado no contrabaixo e Erivelton Silva na bateria, com um repertório criteriosamente escolhido, com canções que representam o melhor da música de Nei Lopes e parceiros.
O show de abertura é de André Jamaica, cantor, compositor e pesquisador com quase 30 anos de carreira dedicados à cultura popular. Ficou conhecido pelo trabalho musical voltado para as religiões de matriz africana, com destaque para o projeto “Samba de Fé” que há nove anos, em parceria com o Quilombo do Grotão, milita pela liberdade religiosa.
O Teatro da UFF promove na sexta-feira, às 10h, a oficina de teatro com Amir Haddad, diretor, professor de teatro, ator e teatrólogo e criador do “Tá na rua”, que leva aos locais públicos espetáculos que carregam a ideia do improviso e da simplicidade. A inscrição pode ser feita pelo link.
Às 18h10, o Cine Arte UFF exibe o filme “Cinema Novo”, ensaio poético que investiga um dos principais movimentos cinematográficos latino-americanos, através do pensamento e fragmentos de filmes dos seus principais autores.
Para encerrar a noite, às 20h, Juçara Marçal e Kiko Dinucci apresentam o show “Padê”.
“Padê” marca a primeira parceria entre Juçara Marçal e Kiko Dinucci, sendo o ponto de partida de uma longa parceria artística, que resultou, depois, na formação de uma das bandas mais icônicas da década, Metá Metá, além de vários outros projetos em conjunto. Juntos, eles irão interpretar canções de compositores como Candeia e Batatinha, entre outros.
A abertura é de Nêgamanda, cantora, compositora, produtora cultural, musical e técnica de consciência e colocação vocal, com base em bioenergética (método vocal desenvolvido pela artista).
A artista volta aos palcos com um repertório Cosmopolita que referência seu primeiro álbum autoral que será lançado ainda no primeiro semestre de 2023 com influências de MPB, Reggae, HipHop, Rap Neo Soul, Axé, Pagodão Baiano, R&B, Jazz, Blues, Afro Beats da Música nordestina e da Black Music.
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