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Tarifa do catamarã de Charitas pode baixar, se prefeitura de Niterói pagar a conta

Por redação
| aseguirniteroi@gmail.com

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Projeto de atualização do serviço aquaviário não prevê tarifa social para a linha de Charitas
CCR dá prazo de duas semanas para acordo com Estado ser homologado. Foto: Divulgação
Proposta de Niterói era igualar preço da barca de Charitas (R$ 21) ao da barca da Praça Arariboia- Praça XV (R$ 7,70). Foto: arquivo

O custeio do serviço de barcas entre a Praça XV e Charitas pode ficar na conta da prefeitura de Niterói, de acordo com o plano apresentado pela Secretaria de Transportes do governo do Estado do Rio para a gestão do sistema aquaviário, depois de quase 30 anos de privatização. O comunicado do governo estadual diz, textualmente, que no caso da linha social Charitas-Praça XV “a  operação e valor da tarifa serão definidos junto à Prefeitura de Niterói.”

A tarifa social no catamarã de Charitas é um pleito da prefeitura de Niterói, desde a construção do BRT da Região Oceânica. A intenção da prefeitura, na época, era transferir para a estação uma parte do movimento da Região Oceânica em direção ao Centro, reduzindo os frequentes engarrafamentos na cidade. Mas o plano não deu certo, diante do preço do serviço, R$ 21, contra os R$ 7,70 da barca Rio-Niterói.

A prefeitura chegou a construir um estacionamento subterrâneo em São Francisco, para abrigar todos os carros que buscariam a conexão com as barcas. Mas o estacionamento hoje fica praticamente deserto. O número de usuários do catamarã também caiu e hoje a CCR interrompe o serviço entre o meio dia e as 14 horas.

A prefeitura de Niterói se mobilizou para enquadrar o transporte na tarifa social, com o mesmo preço que a travessia da Praça Arariboia à Praça XV. O projeto chegou a ser aprovado na Assembleia Legislativa do estado, mas nunca saiu  do papel. Agora, o governador Claudio Castro acena com a possibilidade de retomar a conversa, desde que a prefeitura de Niterói assuma parte dos custos da tarifa.

Na prefeitura de Niterói faz tempo que a ideia de uma participação do município no custeio do serviço é considerada uma possibilidade para dar uma solução para o problema, depois de todos os gastos já realizados para a integração dos transportes. A prefeitura, no entanto, não comentou o anúncio, que, tampouco, define datas ou metas. No plano original anunciado pela Secretaria de Estado de Transportes não haverá figura a tarifa Social em Charitas.

 

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