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Não é só o uso de máscaras e os protocolos sanitários que mudaram os corredores dos supermercados com a pandemia de Covid-19. Em Niterói, cartazes com preços nas alturas e restrição de consumo também já assustam os clientes e dão a impressão de volta no tempo. Além disso, em alguns deles já são vistas prateleiras vazias, num claro sinal de desabastecimento.
No supermercado Mundial de Niterói, em Santa Rosa, vários produtos da cesta básica estão com limitação de venda por clientes. Há restrição para compra de arroz, feijão e óleo de soja, por exemplo. Isso acontece por causa da disparada do dólar e a desvalorização do real, o que leva produtores do Brasil a exportarem mais, com mais retorno. Resultado: o preço aqui sobe, a escassez impera e o brasileiro sente a falta de alimentos na mesa, além do peso no bolso.
Procon já fiscaliza alta nos preços de alimentos em Niterói
A aposentada Maria Altamir Neves de Sousa, de 71 anos, fez compras no Mundial nesta quarta-feira (16) e saiu de lá preocupada:
-Eu fiquei impressionada com o limite de quantidade de itens com preços altos. Prova que tem pouca mercadoria. Deu medo de faltar e ainda fiquei preocupada com quem tem família grande – comentou Maria Altamir.
Também no supermercado Real em Santa Rosa havia diversos cartazes alertando os consumidores sobre a limitação de venda, especialmente em produtos da cesta básica, como arroz, feijão e óleo de soja.
A restrição vem acompanhada de preços altos. No Mundial, o preço do quilo do feijão preto Combrasil estava por R$ 8,19 e o Máximo saía por R$ 7,98. Já o arroz Tio João, pacote de 5 quilos, custava R$ 27,80. O arroz 5 quilos Palmares, no Real, saía a R$ 27,98. O óleo de soja, também com restrição de venda, estava a R$ 6,78 o Leve e a R$ 6,98 o Liza no Mundial.
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