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A seca prolongada em Niterói começa a fazer estragos na paisagem da cidade, além da mata castigada e dos focos de incêndio. O espelho d’água da Lagoa de Piratininga já diminuiu de forma sensível depois de mais de um mês sem chuva e exibe a terra rachada.
Nesta terça-feira (4), o céu ficou coberto de fumaça nos bairros de São Francisco e partes de Icaraí, diante dos focos de incêndio no Morro do Cavalão. Sem chuvas, boa parte da vegetação urbana está castigada. A grama dos canteiros está seca, amarelada, parecendo palha, e algumas árvores estão morrendo.
No Cafubá, os efeitos da falta de chuva são visíveis, no morro da Viração, marcado pela vegetação seca e pela destruição do fogo. A caminhada na orla da Lagoa revela a vegetação seca, que não está resistindo ao sol e ao calor. A marca da água recuou bastante. O pequeno brejo, perto do mirante, que sempre abriga muitas aves, está totalmente seco. Sem água, muitas plantas morrem, as algas proliferam e pequenos organismos não conseguem sobreviver, exalando forte mal cheiro. Mas a imagem mais impressionando é o assoreamento das margens da lagoa. Com a redução do espelho d’água, a terra aparece seca e rachada.
A Defesa Civil de Niterói atribuiu a seca prolongada a um bloqueio atmosférico que tem impedido a formação de chuvas na região, ainda sem previsão para se dissipar Para os próximos dias, a previsão continua de muito sol e calor.
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