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São Gonçalo: moradores cobram Prefeitura após mais uma inundação na escola Pandiá Calógeras

Por Redação
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Sete anos após enchete sem precedentes, colégio voltou a alagar com a tempestada de terça; aulas estão suspensas
CE Pandiá Calógera voltou a alagar. Foto: Reprodução
Assim ficou o colégio em 2016. Foto: leitor

As fortes chuvas que caíram em São Gonçalo, na terça-feira (7), voltaram a castigar o Colégio Estadual Pandiá Calógeras, localizado no Alcântara. Sete anos depois de uma inundação sem precedentes, a unidade escolar ficou novamente alagada, gerando prejuízo até então imensuráveis.

Leia mais: Escolas inundadas pela chuva têm aulas suspensas pela Prefeitura de Niterói

A nova enchente mobilizou a comunidade, especialmente  ex-alunos da instituição. Numa visita ao espaço, que estava nitidamente enlameado e fedendo a esgoto, a ex-estudante Jhully Anne cobrou a Prefeitura e também o Estado por uma suposta omissão do Poder Público para solucionar o problema que, segundo ela, ocorre historicamente.

– Infelizmente, a situação se repete sete anos depois, com a escola recém-reformada. Dá para perceber, ao longo dos anos, a negligência do estado e da Prefeitura de São Gonçalo, que sequer se pronunciou em relação ao alagamento – reiterou.

Outro ex-aluno que conferiu o estrago foi Christian Ferreira. Ele relembrou a inundação de março de 2016, quando ainda estudava na instituição. Ressaltou que, após sete anos, a cidade ainda não aprendeu a prevenir tragédias climáticas.

– Há sete anos, o corredor de entrada era como um aquário, a água chegou a ultrapassar todas as colunas. Acredito que chegou a quase dois metros de altura. Já na terça, conforme as marcas da água na parede, parece que o alagamento foi menor, mas igualmente prejudicial – conta.

Assim ficou colégio em 2016. Foto: leitor

Diante do problema, a Fundação Sum, ONG engajada em educação e sustentabilidade, informou que está repassando “algumas sugestões aos orgãos públicos para que pensem maneiras de evitar que esse tipo de situação de calamidade continue acontecendo”. Completa: “Não é normal”.

Prejuízo

Diretora da instituição desde junho de 2016, Celinha Coelho relatou que os prejuízos são incalculáveis. De acordo com ela, foram perdidos materiais e mobílias por conta da inundação. Ela ainda contou que a escola tem um histórico de alagamentos.

– A escola historicamente alaga. Ao lado da escola, passa um rio, e a escola está no final de duas ruas em declive. Quando a água desce com força, ela ultrapassa o portão com facilidade. Nossa escola já enfrentou isso em outros anos, as perdas são imensas, de verba pública, nossos impostos que estão indo embora – destacou.

Por conta do alagamento, as aulas estão suspensas até esta quinta-feira.

Prefeitura se manifesta

Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo informou que tem equipes nas ruas “atendendo às ocorrências causadas pela forte chuva que castigou a cidade e municípios vizinhos da Região Metropolitana”.

Acrescentou que “o prefeito Capitão Nelson comandou pessoalmente as mobilizações da Defesa Civil e das secretarias de Conservação, Assistência Social, Transportes e Educação, a fim de tomar as primeiras providências para auxiliar os moradores”.

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