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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, assumiu nesta segunda-feira (7), a presidência da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP). Já o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, se tornou o titular do cargo de vice-presidente de Relações Internacionais da entidade. No início do ano, os dois se uniram para lançar a candidatura conjunta de Rio e Niterói para sediar o Pan e o Parapan de 2031.
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A cerimônia de posse da nova diretoria da FNP, realizada em Brasília, contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin. A entidade representa mais de 415 cidades, responsáveis pela produção de 74% do Produto Interno Bruto (PIB) e onde vivem 61% da população brasileira. A nova gestão vai até abril de 2027.
Paes, que substituirá no cargo Edvaldo Nogueira, ex-prefeito de Aracaju (SE), afirmou que irá priorizar três temas, na sua gestão: segurança pública, mobilidade e mudanças climáticas. Ele terá como vice Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre (RS).
– Temos que estar inseridos no debate da PEC da Segurança Pública, naquilo no que diz respeito ao financiamento e à integração, com os demais líderes de governo. Tenho certeza que a gente pode ajudar o debate no Brasil e, óbvio, existem ações efetivas no âmbito municipal que podem ser feitas – afirmou Eduardo Paes.
Ao assumir o cargo de vice-presidente de Relações Internacionais da FNP, Rodrigo Neves assinou o acordo que formalizou a parceria entre a FNP e a Mercocidades, a rede de prefeitos da América Latina.
Neves assumirá a presidência do Mercocidades durante a 30ª cúpula da entidade, que será realizada em Niterói, entre os dias 2 e 5 de dezembro.
Na cerimônia, durante debate sobre segurança pública, o prefeito de Niterói afirmou que o tema, junto com a resiliência e o financiamento dos organismos multilaterais, serão prioridades nas discussões durante a cúpula do Mercocidades:
– Nós, prefeitos, não podemos mais fugir desse debate e deixar de tratar o tema da segurança pública, que afeta as nossas administrações. A segurança afeta as cidades de forma global. Problemas de segurança prejudicam o morador da cidade, que se vê impedido de frequentar espaços, afeta a qualidade de vida, a atração de investimentos, a economia dos municípios. Precisamos fazer parte desse debate – disse Rodrigo Neves.
Com G1
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