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Rio declara fim da epidemia de dengue, mas governo do estado mantém emergência

Por redação
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Cidade com mais casos, internações e mortes por dengue anunciou fim da epidemia, antes da secretaria de saúde do estado considerar doença controlada
Dengue
Secretário Daniel Soranz diz que Rio vai continuar a combater o mosquito da dengue, mas considera baixo o número de mortes. Foto: arquivo

O Rio de Janeiro não vive mais uma epidemia de dengue. O anúncio foi feito pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio anunciou, na sexta-feira (29). Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, houve queda nos casos e melhoria da situação no município; a rede pública conseguiu atender os doentes sem entrar em colapso; e a letalidade da doença é baixa, com sete mortes para 100 mil casos da doença. Apesar da decisão do Rio, a Secretaria de estado de Saúde decidiu manter o estado de epidemia.

“A gente encerra o período de emergência, de epidemia na cidade. Agora a gente vira toda a nossa força de trabalho para a gripe influenza. A gente começa a maior campanha do calendário vacinal. A semana que vem é a última semana para se vacinar contra a dengue”, destaca o secretário. A estrutura reservada para os casos de dengue será utilizada, agora, para a vacinação contra a gripe.

O estado do Rio de Janeiro teve 171 mil casos de dengue, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde. Foram registradas 71 mortes pela doença.; e 4,8 mil pessoas  foram internadas com dengue no estado. O Rio foi o município com maior número de casos e mortes.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, embora municípios tenham autonomia para declarar e revogar os próprios decretos sobre epidemias em seus territórios, os parâmetros epidemiológicos avaliados diariamente pelos técnicos do Centro de Inteligência em Saúde da SES-RJ ainda indicam alto número de casos e taxa de incidência da doença, que segue acima de 1000 casos por 100 mil habitantes na maioria das cidades fluminenses.

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